Em meio à pandemia do coronavírus, muitos clubes tiveram que ‘apertar os cintos’ e reduzir as despesas já que algumas receitas acabaram sendo cortadas com a paralisação do futebol. Em Curitiba, o Athletico optou pela redução dos salários de seus funcionários e jogadores em 25%. Já o Coritiba, além de diminuir os pagamentos de seus colaboradores também em 25%, demitiu e suspendeu o contrato de alguns funcionários.
Sem se pronunciar oficialmente sobre esse período de crise, o Paraná demitiu dois funcionários, que não faziam parte do departamento de futebol, e ainda não reduziu o salário de seus colaboradores – a reportagem apurou que a possível redução já foi mencionada, mas ainda não concretizada. Na última quinta-feira, o Tricolor conseguiu uma vitória na Justiça do Trabalho, com a suspensão do Ato Trabalhista, que fez com que 100% da receita que o clube conseguisse durante a paralisação do futebol fosse aplicada para arcar com as despesas do próprio Paraná.
‘Engenharia financeira’
As dificuldades financeiras não são novidades no Paraná. Por isso, para a temporada de 2020, o departamento de futebol do Tricolor optou pela aproximação com outros clubes, que cederam jogadores que não vinham sendo utilizados em suas respectivas equipes. Atualmente, o elenco paranista possui 12 jogadores que vieram de empréstimo. Todos eles são bancados pelo clube de origem.
Somado a isso, o Paraná também não renovou o contrato de alguns jogadores que possuíam vínculo até o fim de abril, como o lateral-direito Rafael França, que retornou ao Vasco da Gama, os zagueiros Fernando Timbó, Facundo Falcón e Clau, e o meio-campo Robson. Destes, apenas o lateral não era pago pelo Tricolor, o que fez aliviar ainda mais a já baixa folha salarial do clube.
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