Em meio às indefinições da volta do futebol paranaense, um dos problemas que complica ainda mais este retorno é o fato de o Athletico estar proibido de treinar no CT do Caju, por conta do decreto da prefeitura de Curitiba.
Questionado se emprestaria o Ninho da Gralha para o rival, o presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, não se opôs, mas acredita que não seria a melhor solução, uma vez que geraria uma aglomeração no local, com dois elencos dividindo o mesmo espaço.
"Institucionalmente não teria problema nenhum (em abrir as portas). Nós temos uma boa relação, o Coritiba também, então não teria nenhuma oposição. O grande problema disso é que hoje temos que evitar o convívio, as aglomerações. O que precisa ser feito é verificar com a secretaria de saúde se essa medida não pode ser dentro do protocolo que foi tratado. O nosso CT é praticamente na mesma rua que o do Athletico", ressaltou ele, em entrevista à rádio Transamérica.
Até por isso, o trabalho dos clubes nesta etapa é que todos possam treinar em igualdade durante duas semanas para cumprir o prazo de retorno do Paranaense, que estava previsto para o dia 15, mas ainda não é tratado de forma oficial.
"A prioridade do futebol paranaense é a liberação dos treinos do Athletico. Em um segundo momento, conseguir que os clubes possam realizar coletivos. E aí sim verificar se no dia 15 poderemos retornar com o campeonato. E conforme os dias passam, mais difícil fica de voltar a jogar, acrescentou o dirigente paranista.