Paraná fala em ‘ano difícil’ e lembra tragédia para impulsionar acesso

As dificuldades que o Paraná está passando no Nordeste viraram motivação para os jogadores. O empate melancólico com o Santa Cruz e a ‘saga paranista’ na viagem de Recife para Maceió, instigou o elenco para enfrentar o CRB, sábado (18), às 17h30, no Rei Pelé, no confronto que pode confirmar o acesso na Série B.

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“Nós já passamos por várias dificuldades no ano. Já tivemos a perda do Jonas Pessalli [morto em um acidente de carro, em junho] e várias outras coisas . Os jogadores assimilaram de uma boa forma a viagem. Estava todo mundo rindo e se divertindo apesar das circunstâncias. Foi um momento que nós conversamos e entendemos que temos que vencer porque já passamos muitas coisas esse ano”, revela o capitão Eduardo Brock.

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O elenco também promete não repetir a atuação apática da última terça-feira (14). Foi um consenso entre eles que foi a pior partida do Paraná no ano e que a situação não será demonstrada no sábado.

“Nós já ajustamos e conversamos sobre a apatia que tivemos. Vimos os vídeos do jogo para concertar o que estava errado. Não vamos se basear em um jogo ruim. E sim nos jogos bons que fizemos”, promete Eduardo Brock.

“Foi a nossa pior atuação. Mas agora não podemos ficar ansiosos. É o momento de ter personalidade e jogar futebol. Vamos passar isso para o nosso torcedor”, complementa o lateral Critovam.

Já na sexta-feira (17) pela manhã, os jogadores realizaram o único treinamento no Centro de Treinamentos do CSA. O técnico Matheus Costa estuda promover mudanças na equipe, mas preferiu fechar a atividade que definiu a equipe titular.

Quem esteve acompanhando o treinamento foi o ídolo do Paraná, Flávio Pantera. O ex-goleiro é amigo pessoal do goleiro Marcos e aproveitou para visitar o Tricolor já que reside em Maceió.

“Eu estive no ano da queda do Paraná, em 2007. E acompanhei o clube nesses últimos 10 anos sempre na torcida. Mas agora eu coloco fé que nós vamos conseguir o acesso”, torce Flávio Pantera.