O presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, despistou sobre o impasse na concretização da parceria entre o clube e empresa britânica (com investidores russos) Total Sports (TSI).
Em entrevista após a derrota para o Botafogo, nessa terça-feira (10), pela Copa do Brasil, no Rio de Janeiro, o dirigente afirmou que analisa outras ofertas — não somente à do grupo pertencente ao milionário russo Roman Dubov. E também considera seguir sem aporte algum.
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"O Paraná vem trabalhando desde o ano passado com a busca de parceiros. Estamos evoluindo, temos outras negociações em andamento e a melhor parceria será fechada. Faremos o que for melhor para o clube", disse o presidente, em entrevista às rádios Banda B e Transamérica, e ressaltou que o processo de análise é propositalmente lento.
"Não acontece da noite para o dia, é normal. Demora, a ansiedade é grande, mas se tem que saber que o Paraná tem condição de buscar a melhor proposta para seu futuro. Já foram tomadas decisões precipitadas no passado e pagamos. Não vamos fazer isso agora", enfatizou.
Em fevereiro, o acordo por três anos com a TSI chegou a ser aprovado pelo Conselho Deliberativo. Na sequência, a proposta foi ratificada pela Justiça do Trabalho.
No entanto, o prazo estipulado para o aporte financeiro, estabelecido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região, não foi cumprido no início deste mês. O tribunal é responsável pelo acordo firmado pelo clube para o pagamento de débitos trabalhistas.
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Essa situação, somada ao silêncio sobre o assunto, levantou suspeitas sobre a possibilidade do fim da negociação. Indagado sobre esse cenário, Oliveira respondeu que o clube tem condição de fazer uma boa temporada, repetindo 2019, se contar com o apoio da torcida.
"Seguiremos como no ano passado. Tivemos uma boa Série B, terminamos na sexta colocação. Mudamos a estratégia, temos que contar com resultados para que o torcedor traga o respaldo. Hoje a melhor parceria que o Paraná pode ter é o torcedor. Mas ele não está disposto a dar o primeiro passo, fazer a associação", falou.
"Em 2017 [ano do acesso à elite] o cenário era dez vezes pior do que hoje. Olhávamos e não víamos saída. Estamos trabalhando em dobro, se não houver [parceria] temos condições de seguir com nossas próprias pernas", completou.
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