Em temporada marcada pela sinergia entre equipe e torcedor, o Paraná estuda aumentar a capacidade da Vila Capanema para a próxima temporada. Para isso, o clube planeja instalar um arquibancada móvel no setor do estádio próximo da Rua Engenheiros Rebouças (veja abaixo a localização do novo espaço).
O valor da obra ainda não está definido, mas a estimativa é de R$ 4 a 5 milhões. Como comparação, a Arena Independência, em Belo Horizonte, passou pelo mesmo procedimento, aumentando a capacidade de 23 mil para 30 mil lugares. O custo foi de R$ 8,8 milhões.
Eu não sei se vai ser por um jogo ou para o ano todo, mas nós vamos fazer [a ampliação da Vila]. Já temos alguns estudos e é viável aumentar a capacidade. É uma questão de honra ter o recorde do nosso próprio estádio. Temos o maior público da Arena e tenho certeza que, durante o Campeonato Paranaense, vamos ter o maior público da Vila Capanema
O Durival Britto e Silva, atualmente, tem capacidade para 20.083 torcedores, mas por questões de segurança as autoridades só liberam para aproximadamente 17 mil. Com esse cenário, o Tricolor pretende montar uma arquibancada tubular para, no mínimo, sete mil pessoas e aumentar a quantidade para mais de 25 mil pessoas. A direção ainda estuda alterar o setor de visitantes.
Após bater o recorde de público da Arena da Baixada, com 39.414 presentes no total, frente ao Internacional, pela 28.ª rodada, e colocar mais de 37 mil pessoas no Couto Pereira, diante do Boa Esporte, na última rodada da Série B, a diretoria paranista agora quer quebrar a marca da sua própria casa. O número pertence ao Atlético, que colocou 24.303 pessoas no duelo diante do Santos, em 1968.
“Eu não sei se vai ser por um jogo ou para o ano todo, mas nós vamos fazer [a ampliação da Vila]. Já temos alguns estudos e é viável aumentar a capacidade. É uma questão de honra ter o recorde do nosso próprio estádio. Temos o maior público da Arena e tenho certeza que, durante o Campeonato Paranaense, vamos ter o maior público da Vila Capanema”, afirma o presidente Leonardo de Oliveira.
“Pouco importa os números nos estádios dos nossos rivais. O nosso estádio tem que ficar marcado com o nosso nome porque a nossa torcida merece. A ideia é tentar fazer essa ampliação em um jogo que tivermos só a nossa torcida como foi no Couto Pereira [no encerramento da Série B]”, emenda.
Imbróglio da Vila
Em março de 2016, o Tribunal Regional da 4.ª Região (TRF-4) confirmou que a posse da Vila pertence à União, mas essa teria que pagar uma indenização pela benfeitorias feitas ao longo da história. O Paraná aguarda uma resposta para voltar a ter a posse definitiva da Vila Capanema.
O caminho para o acordo é a entrega de espaços de outras propriedades do clube para ser novamente dono do estádio. A reportagem apurou que a diretoria está otimista e espera resolver esse impasse até o final deste ano.
*Colaborou Daniel Malucelli
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