Durante o início do ano chamou atenção no Paraná a possibilidade de um acordo com investidores russos, que injetariam dinheiro e dariam um fôlego maior ao clube. A proposta chegou a ser votada e aprovada no Conselho Deliberativo paranista. Porém, com a pandemia do coronavírus, a negociação esfriou.
Responsável por fazer esse meio de campo dos "donos do dinheiro" com o clube, o executivo de futebol, Felipe Ximenes, em entrevista para o canal do Youtube do jornalista Napoleão de Almeida, contou que trabalhou durante um ano e meio com investidores estrangeiros que tivessem interesse no futebol brasileiro. O primeiro clube procurado foi o Criciúma, mas a queda da equipe para a Série C impossibilitou o negócio.
"No Paraná o processo avançou muito mais, inclusive chegando a ponto dos investidores da Rússia, apesar do grupo ter sede na Inglaterra, chegaram a ir para Curitiba e visitarem a estrutura do Paraná. Eles chegaram a assinar um memorando de intenções", conta.
"Mas isso depois que foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, acabou vazando na imprensa. Isso atrapalhou muito as negociações. E juntamente com a chegada da pandemia, esse processo hoje eu posso dizer que praticamente chegou na estaca zero. Pode acontecer algo no futuro, mas as possibilidades de que isso aconteça comigo fazendo parte dessa estrutura são muito pequenas", admitiu Ximenes.
O executivo agradeceu ainda a diretoria paranista, que foi muito receptiva em todo o processo, e admitiu na sequência que a pandemia do coronavírus foi o principal motivo para que as negociações não se concluíssem.
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