Ainda sem vencer na Vila Capanema em 2020, com um empate e duas derrotas, o Paraná vem sofrendo quando joga em casa nas últimas temporadas. Desde a campanha do acesso na Série B, em 2017, quando o apoio da torcida foi fundamental para a volta à elite do futebol brasileiro, o Tricolor vem decepcionando quando joga em seu estádio.
De 2018 pra cá, considerando apenas os jogos na Vila Capanema, o Tricolor, nos últimos dois anos e dois meses, conseguiu somar apenas 46,5% dos pontos em casa. Isso em 53 partidas, válidas por Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Neste período, foram 17 vitórias, 23 empates e 13 derrotas. Em uma comparação básica, a equipe paranista, nos últimos 26 meses, somou quase o mesmo número de triunfos do que naqueles seis meses e meio de segunda divisão.
Quando conquistou a vaga no G4, três temporadas atrás, o time teve uma das melhores campanhas como mandante daquele ano. Em 19 jogos naquela segunda divisão, foram 14 vitórias, três empates e apenas duas derrotas, totalizando 78,9% de aproveitamento.
É bem verdade que dois daqueles confrontos foram fora do Durival Britto e Silva - 1x0 no Internacional, na Arena, e 1x1 com o Boa, no Couto Pereira. Mesmo assim, se não considerar estas partidas, o desempenho do Paraná em seu estádio foi ainda melhor: 80,3%.
O fraco desempenho diante da sua torcida no ano passado, por exemplo, atrapalhou o sonho do acesso. O Paraná terminou a Série B na sexta posição, com 56 pontos, apenas seis atrás do quarto colocado, o Atlético-GO. Em casa, foram somente sete vitórias, dez empates e duas derrotas. Ou seja, um desempenho um pouco melhor na Vila Capanema poderia ter sido o suficiente para que em 2020 o Tricolor estivesse outra vez na primeira divisão.
Na atual temporada, a dificuldade ainda continua. O time venceu duas vezes, ambas fora de casa, contra Cascavel CR, pelo Paranaense, e contra o Palmas-TO, pela Copa do Brasil. O próximo compromisso paranista no Durival Britto será neste domingo (16), contra o Operário, às 16h. Chance pra iniciar uma reação e, também, fazer as pazes com o torcedor, que tem mais sofrido do que comemorado na Vila.
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