O goleiro Richard garante que quer disputar a Série A pelo Paraná. Um dos principais destaques do time que conquistou o acesso, o jogador de 26 anos está empolgado com a oportunidade de atuar pela primeira vez na divisão de elite do futebol brasileiro. No sábado (25), ele cederá a vaga para o ídolo Marcos, que fará seu último jogo como profissional, na despedida da Série B contra o Boa Esporte, no Couto Pereira.
Formado na base do São Paulo e com passagens por Paulista, Rio Claro e Operário-PR, Richard pertence ao Água Santa. O diretor de futebol, Rodrigo Pastana, está em São Paulo negociando a compra dos direitos do goleiro para a permanência no Tricolor em 2018 e está confiante no acerto com a equipe paulista. A Gazeta do Povo conversou com Richard. Veja a entrevista completa:
Como está a negociação para você permanecer no Paraná? Você quer ficar?
O [Rodrigo] Pastana [executivo de futebol] já tinha me feito o convite para ficar há muito tempo. Mas tudo dependeria da sequência da competição. Os meus direitos pertencem ao Água Santa e o Paraná tem que negociar com eles. A minha intenção é de ficar. Eu sou muito grato ao clube porque me abriu as portas para o futebol. Entre eu e o Pastana, nós nem conversamos de valores porque o Paraná tem que acertar com Água Santa. Aí depende se eles vão renovar o empréstimo ou comprar parte dos direitos. Mas eu quero ficar, quero disputar a Série A aqui.
Você chegou ao Paraná sob desconfiança para substituir o goleiro Léo, que estava em alta quando foi para o Atlético. Como foi a rápida adaptação no clube?
Eu me identifiquei muito com a torcida, gostei de tudo no clube, do ambiente, da arquibancada. Mas apesar da pouca idade [26] eu já joguei bastante, principalmente no Paulistão. E eu vim com o pensamento de ajudar. O Marcos também me ajudou muito, ele é um cara sensacional. O Marcos me fez aprender a gostar de vestir essa camisa. E por tudo que envolve o Paraná na vida dele, eu queria ajudar o clube no acesso para dedicar a ele o nosso sucesso.
É verdade que você quase acertou com o Londrina antes de fechar com o Paraná em junho?
Sim, teve essa história. O Água Santa foi procurado pelo Londrina e pelo Santa Cruz. No Londrina, eu tinha conversado com o Ocimar Bolicenho [gerente de futebol do LEC] e tinha até acertado. Mas o Água Santa ficou de receber alguns jogadores e a negociação demorou um pouco. Daí o Água Santa não estava liberando. Até que o Rodrigo Pastana procurou o clube e me ligou. Ele disse que queria me trazer para o Paraná e que acompanhava o meu trabalho há tempos. Ele me mostrou o projeto e eu gostei muito. Dai eu fechei com o Paraná e curiosamente estreei contra o Londrina [empate 1 x 1].
Quais as defesas mais importantes que você fez na campanha do acesso?
É difícil falar sobre mim mesmo. Eu prefiro deixar essas coisas para o torcedor. O pessoal fala muito da defesa contra o Vila Nova [chute no ângulo de Alan Mineiro]. Foi um momento complicado da partida e se sai o gol iria complicar. Mas eu também acho que a defesa contra o CRB no jogo do acesso foi muito difícil. Eu nem vi a bola, foi no susto mesmo. Foi um chute muito forte mesmo, não sei nem como defendi.
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