No dia em que rechaçou qualquer hipótese de renunciar à presidência do Paraná, Leonardo Oliveira aproveitou a reunião com cerca de 300 torcedores, sócios e não sócios, na sede da Kennedy para explorar um a série de temas de interesse aos tricolores.
O clima foi calmo, com Oliveira aproveitando a oportunidade para falar sobre vários assuntos da atualidade paranista. Confira abaixo os principais tópicos.
Jhonny Lucas
De acordo com o mandatário, a situação está bem encaminhada para a venda do jogador no meio do ano. Oliveira falou que o representante do jogador está na Europa analisando propostas. O negócio é tratado como essencial para o planejamento financeiro tricolor durante a temporada.
“A nossa continuidade financeira passa pelo sucesso dessa negociação”, afirmou, recordando da eliminação do Paraná na Copa do Brasil. que atrapalhou no orçamento do clube e fez com que o salário dos atletas atrasassem no começo deste mês.
Saída de Marcos
Após o ex-goleiro Marcos anunciar sua saída do Paraná, afirmando ser um “diretor figurativo” e revelando o mau ambiente no clube, Oliveira atribuiu a saída do ídoloa problemas técnicos.
“Ao contrário de como jogador, o Marcos não conseguiu desempenhar um bom trabalho como diretor de futebol”, alegou. Sobre as declarações, Oliveira disse que faltou respeito por parte do ex-goleiro. “O Paraná Clube precisa ser respeitado. Ninguém é insubstituível e nenhum ídolo será maior que a instituição”.
Andrey
Outro problema que abalou o Paraná foram as ameaças de morte ao jovem Andrey após uma foto sua ainda criança com a camisa do Athletico. O jogador, inclusive, foi tema indireto na fala de Oliveira. Ao ser perguntado sobre que atitudes tomar contra atletas que desrespeitam a torcida, caso de Andrey, que fez gestos obscenos após a derrota para o Cianorte, Oliveira respondeu, sem citar o nome do jogador.
“O jogador é um funcionário do clube, há um contrato e se ele não for rescindindo é necessário pagar. Não podemos ficar com mais dívidas, então nessas situação é melhor se acalmar e agir com a cabeça”, explicou Oliveira.
Casinha
Um dos pontos exigidos pela maior parte dos torcedores que compareceu na reunião foi a demissão do presidente do conselho deliberativo do clube, Carlos Casagrande, o Casinha.
Em um primeiro momento, Oliveira alegou que não poderia fazer muito na situação, pois houve um processo eleitoral para que Casinha assumisse o cargo. Porém, ao ser pressionado com mais veemência, o presidente mudou um pouco o tom. “Vamos levar essa questão para ser discutida internamente”, afirmou.
Críticas à falta de sócios
Um dos pontos mais comentados por Oliveira na reunião foi o baixo número dos sócios. O presidente lamentou que, após o acesso em 2017, o número de torcedores que aderiram ao programa foi baixo.
“Nosso melhor momento em campo, em que mostramos que o Paraná é grande,não se refletiu em números”, criticou, alegando que no começo do ano passado o Tricolor tinha 5600 sócios.
O mandatário paranista também disse que o baixo número prejudicou no planejamento financeiro da equipe no ano passado. “O número de sócios não foi o que planejamos no ano passado e para fechar o nosso orçamento tivemos que fazer algumas coisas, como vender o mando de jogo contra o Palmeiras”, alegou.
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