Apesar de possuir menos investimentos que os rivais Coritiba e Athletico, o Paraná é conhecido pelo bom histórico como clube formador.
Quando pensamos em crias da base paranista, rapidamente nomes como dos meias Giuliano, Thiago Neves, Maicosuel e Everton vêm à mente. Se puxarmos pela memória, os meias Ricardinho e Lúcio Flávio e o goleiro Marcos também aparecem, entre muitos outros.
No entanto, assim como em todos os clubes, muitos jovens subiram para o time profissional com status de joia, mas acabaram não vingando.
Confira abaixo cinco promessas do Paraná que não explodiram como esperado na Vila Capanema e por onde andam neste 2020. Vale lembrar que a lista considera o rendimento destes atletas no próprio Tricolor.
Arthur
O atacante surgiu como promessa de artilheiro no Estadual de 2013, sob o comando de Toninho Cecílio. Logo em sua estreia, contra o finado JMalucelli, fez o golaço da vitória por 1 a 0. O futuro parecia promissor para o atleta que chegou a ser chamado de “Rei Arthur” pelos torcedores. Em 2014, fez dois gols em 12 jogos. E foi só.
Em seguida, entretanto, acabaria defendendo clubes menores, como Juventus-SC, Foz do Iguaçu, KF Laçi, da Albânia, Grêmio Anápolis, Carajás, Desportiva Paraense e, em 2019, Castanhal. O futebol, aliás, ficou em segundo plano. Hoje, aos 26 anos, Arthur se apresenta como coreógrafo, dançarino e instrutor de dança.
Murilo
Em 2014, Murilo Prates estreou na “fogueira”. Em meio à Série B, o veterano Marcos estava suspenso e coube ao então jovem de 21 anos atuar. E o que ele demonstrou na vitória sobre o Bragantino, por 1 a 0, impressionou.
O arqueiro mostrou tranquilidade, bom posicionamento e foi crucial no triunfo. Rapidamente, ganhou a confiança da torcida. Mas acabou não tendo o futuro que se imaginava na Vila Capanema. Murilo não se firmou, somando somente 12 jogos. Após rodar o interior paulista, hoje, aos 27, defende a Portuguesa.
Elvis
Quando estreou pelo Paraná aos 18 anos, em 2009, o meia Elvis parecia a salvação técnica e financeira do clube. Habilidoso e com potencial, rapidamente virou titular do time. “Já recusamos R$ 14 milhões pelo Elvis”, declarou o diretor Marcio Vilela em junho daquele ano.
Já o presidente Aurival Correia acreditava que a venda do meia seria o maior negócio da história do clube. A realidade é que, entre 2009 e 2010, o meia fez somente 11 jogos pelo Paraná. Acabou emprestado para o Botafogo e chegou a defender o Benfica-POR. Mas nunca virou o craque que se esperava. Hoje, aos 29 anos, defende o Cuiabá.
Vinicius
Muitos sequer se lembram que o meia que atualmente defende o Ceará foi revelado no Paraná. Cria do futsal paranista, Vinícius fez seis jogos pelo Tricolor e anotou um gol, em 2010. No mesmo ano, acabou indo para a base do rival Coritiba, onde também não se firmou.
Acabaria amadurecendo e obtendo sucesso com as camisas de Náutico, Fluminense, Bahia e Atlético-MG. Também soma uma passagem pelo Athletico, em 2016. Apesar da boa carreira, sua passagem pela Vila Capanema não foi aquilo que se esperava.
Guga
Em 2015, com apenas 18 anos, o atacante Guga saiu das categorias de base e caiu nas graças do então treinador Fernando Diniz, rapidamente virando titular do time durante a Série B daquele ano. Parecia o início de uma carreira promissora do jovem goleador na Vila Capanema. Mas ficou apenas na expectativa.
Entre idas e vindas entre a base e o time de cima, Guga somou somente oito jogos em três anos de Tricolor. Em 2017, acabou emprestado para o Inter de Lages. Em 2019, já sem nenhum vínculo com o Paraná, acertou com o modesto São Joseense, de São José dos Pinhais.
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