Novo reforço do Paraná , o zagueiro Iago Maidana - anunciado no início da semana - já foi o pivô de uma polêmica que ‘derrubou’ o presidente do São Paulo. O defensor de 21 anos está emprestado pelo clube paulista até o final do ano, mas mesmo sem nunca ter entrado em campo pelo time profissional, seu nome está na história da equipe do Morumbi.
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Em 2015, Iago Maidana foi contratado pelo São Paulo em uma transação obscura que causou a queda de Carlos Miguel Aidar da presidência da equipe paulistana.
O zagueiro era visto como uma promessa do Criciúma, com passagens por seleções brasileiras de base. Então, a empresa Itaquerão Soccer pagou R$ 800 mil pelo defensor e o inscreveu no Monte Cristo, da terceira divisão de Goiás.
Mas apenas dois dias depois, Iago Maidana teve 60% dos seus direitos vendidos ao São Paulo por R$ 2 milhões. A transferência levantou suspeitas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), já que este tipo de transação é proibido pela Fifa porque conta com a participação de investidores nos direitos econômicos dos atletas.
O STJD declarou os clubes culpados aplicando multa de R$ 100 mil. Após muita pressão dos conselheiros do São Paulo, por esta e outras polêmicas, Aidar renunciou a presidência meses depois do ocorrido acusado de desvio de dinheiro na transação de atletas.
Um caso semelhante aconteceu recentemente com o Coritiba, envolvendo ‘Dion Careta’. A diferença é que a transação não chegou a ser concretizada para um terceiro clube, pois o departamento jurídico vetou o negócio com os riscos eminentes de lavagem de dinheiro e violação das regras de transferências . Mesmo assim, o conselho deliberativo abriu uma sindicância interna para investigar o presidente Rogério Bacellar, já que o negócio trouxe riscos de punição ao Coxa.
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