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Vila Olímpica do Boqueirão será reformada. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Vila Olímpica do Boqueirão será reformada.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O Paraná projeta uma ampla revitalização do Estádio Érton Coelho de Queiroz, a Vila Olímpica do Boqueirão.

O Tricolor planeja investir na recuperação do anel superior, que atualmente não reúne os laudos necessários para receber público; revitalização do entorno da praça esportiva; reforma das cabines de imprensa; troca do gramado para ficar igual ao da Vila Capanema; e, por fim, a instalação de refletores para que o estádio possa receber partidas à noite.

Ainda não há uma data para o início da execução das obras e o valor total do investimento é mantido em segredo. Inicialmente, as reformas têm como intenção melhorar o aproveitamento da Vila Olímpica pelas categorias de base.

O time profissional continuaria mandando todos os seus jogos na Vila Capanema. Historicamente, o Paraná mandou apenas 26 duelos no Boqueirão, mas já teve momentos memoráveis no local, como a conquista do pentacampeonato paranaense, em 1997 [relembre aqui outros acontecimentos marcantes].

Casa da base

Desde janeiro de 2016, a Vila Olímpica voltou a ser a casa das categorias de base do Paraná. Vocação que o tradicional complexo já cumpriu em diversas oportunidades no passado do clube.

A aparência exterior da praça esportiva aparenta descuido, mas internamente o estádio já passou, no ano passado, por uma reforma que custou R$ 300 mil ao clube.

O gramado principal foi reformado, os vestiários modernizados e os espaços de academia, departamento médico e fisioterapia, revitalizados. A manutenção da estrutura custa cerca de R$ 100 mil por mês.

Leilão

Em junho de 2015, por causa de dívidas trabalhistas, a Vila Olímpica chegou a ser arrematada em leilão por R$ 11,65 milhões. Em outubro do mesmo ano, o leilão foi anulado e o Paraná retomou a posse da propriedade.

O clube sustenta que o espaço do estádio é inalienável, ou seja, não pode ser vendido ou leiloado para o pagamento de dívidas trabalhistas.

Em compensação, a sub-sede social do Boqueirão, em frente ao estádio, foi arremata por R$ 7 milhões no dia 29 de junho de 2017. A área estava avaliada em R$ 18, 1 milhões e foi a leilão também por causa de dívidas trabalhistas.

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