Lúcio Flávio e Allan Aal permaneceram no Paraná após campanha de 2018| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo
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O Paraná começou a Série B de forma convincente. Líder isolado, com 10 pontos, o Tricolor acumula um empate e três vitórias nas quatro primeiras rodadas. O aproveitamento de 83,3% confirma o melhor início paranista na divisão desde 2008 e o coloca como postulante ao acesso.

Listamos seis motivos que podem explicar o início invicto do Paraná na Segundona 2020

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Manutenção do trabalho do técnico Allan Aal

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Allan Aal foi auxiliar-técnico de Matheus Costa no Paraná em 2018. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo| Foto: Albari Rosa / Foto Digital

Ex-auxiliar de Matheus Costa, em 2019, Allan Aal se fixou na Vila Capanema. Após ser promovido a treinador em janeiro deste ano, entrou para a lista de poucos comandantes que permaneceram durante todo o Paranaense e seguiram à frente do time na Série B.

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Aal soma 19 jogos no Tricolor, com 9 vitórias, 4 empates e 7 derrotas. O conhecimento do elenco pode explicar, também, as alterações precisas que o treinador fez nos últimos dois jogos. O Paraná perdia por 1 a 0 e conseguiu, após substituições, a virada por 3 a 1 em cima do Juventude e por 2 a 1 sobre o Guarani, respectivamente.

Contratações que chegaram para jogar

Higor Meritão chegou e dias depois estreou como titular. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo| Foto: Albari Rosa / Foto Digital

O Paraná foi ao mercado com precisão, sob a tutela do diretor de futebol, Alex Brasil. Foram oito reforços para a Série B, quase todos pontuais. Casos do lateral-esquerdo Jean Victor e do volante Higor Meritão, que já chegaram e viraram titulares.

O atacante Bruno Gomes também ganhou espaço e vem se firmando no time. Ele marcou dois gols nos últimos dois jogos. Os demais contratados já tiveram, ao menos, uma oportunidade ao longo das partidas, com exceção do volante Karl, ainda não anunciado oficialmente.

Bom trabalho do setor defensivo com destaque para a dupla de zaga

Capitão Fabrício é também um dos artilheiros do time na temporada. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo| Foto: Albari Rosa / Foto Digital
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O Paraná tem uma base defensiva consolidada. O goleiro Alisson, o lateral-direito Paulo Henrique, os zagueiros Thales e Fabrício, e o lateral-esquerdo Jean Victor demonstram bom entrosamento

Xerifes da zaga, Thales e Fabrício também ajudam com gols, como na histórica virada sobre o Bahia de Feira nos acréscimos, na Copa do Brasil. Os dois são titulares absolutos desde o início da temporada, assim como o goleiro paranista.

Já Paulo Henrique retornou ao time após ter se afastado por conta do exame positivo para Covid-19, enquanto Jean Victor mostra consistência do lado esquerdo, ajudando também nas bolas paradas.

Rápida avaliação de quem não vingou e reposição após saídas

Rafael Furtado teve série de oportunidades, mas nunca correspondeu. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo| Foto: Gazeta do Povo

Em meio à pandemia do coronavírus, o Tricolor aproveitou para enxugar o elenco. Foram dispensados o lateral-direito Rafael França, os zagueiros Fernando Timbó e Facundo Falcón e os atacantes Rafael Furtado e Warley. Nenhum era titular.

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Após a volta dos jogos, o time perdeu alguns titulares, caso do volante Carlos Dias, negociado com o Apoel, do Chipre, do atacante Mosquito, que voltou ao Corinthians e do atacante Raphael Alemão negociado com um time do Azerbaijão.

As saídas ajudaram a aliviar folha salarial e foram rapidamente supridas no mercado da bola ou dentro do próprio elenco.

Aposta em um camisa 10 experiente que vem dando retorno

Bressan é o dono da camisa 10 no Paraná. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo| Foto: Albari Rosa / Foto Digital

A clássica camisa 10 sempre remete à figura de um importante jogador e muitas vezes é uma das principais carências de um time. Renan Bressan chegou ao Tricolor trazendo bagagem internacional, com gol contra a seleção brasileira no currículo quando defendia, naturalizado, a seleção da Bielorrússia.

Aqueles que acharam que o atleta de 31 anos viria apenas para compor elenco, se enganaram. O meia mostra muita categoria e poder de decisão, como na virada contra o Bahia de Feira pela Copa do Brasil. Além disso, dita o ritmo do time e é o homem da bola parada.

Consciência financeira

Leonardo Oliveira tem o desafio de manter salários em dia até o fim da Série B. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo
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Sabendo das próprias limitações financeiras, o Paraná apostou em um elenco barato. O acerto com um patrocinador máster tem garantido uma verba importante.

As vendas de atletas como o volante Carlos Dias já faziam parte do planejamento inicial do clube para reforçar o caixa e tentar evitar o drama dos salários atrasados que há anos atrapalha o time nas retas finais de temporadas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]