“Tem que calar a boca e trabalhar”, resume jogador do Paraná Clube após empate

Volante Leandro Vilela, do Paraná. | Hugo Harada/Gazeta do Povo/

Volante Leandro Vilela, do Paraná.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo/

A torcida do Paraná ficou na bronca com os jogadores e a diretoria após o empate por 1 a 1 com o Londrina, neste domingo (28), na Vila Capanema, pela 3.ª rodada da Taça Dionísio Filho do Paranaense.

Com o resultado, o Tricolor segue sem vencer em 2018. São dois empates e uma derrota. Cenário que deixa o time na lanterna do grupo A do Estadual e pressiona a equipe para o duelo com o URT, fora de casa, quinta-feira (1/2), pela Copa do Brasil. Os jogadores reconhecem as cobranças da arquibancada.

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“Não tem outra coisa a fazer a não ser calar a boca e trabalhar”, desabafou o volante Leandro Vilela, em entrevista à Rádio Transamérica. “Hoje foi diferente dos outros jogos, saímos na frente do placar e não soubemos suportar a pressão”, analisou na sequência o capitão tricolor.

O time da casa saiu na frente na primeira etapa com zagueiro Neris mas, no segundo tempo, o atacante Carlos Henrique empatou para o Tubarão.

Já o meia Felipe Augusto assegurou que não vem faltando raça ao Paraná, mas admite que as coisas não estão saindo como o planejado. “A torcida tem todo direito de cobrar, são três jogos, mas nós jogadores temos que reverter essa situação”, cobrou, em entrevista à Rádio Banda B.

“Raça não está faltando, mas alguma coisa está acontecendo. Temos que melhorar”, complementou, reforçando o discurso de praticamente todos os atletas paranistas após a partida.