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Marcelo Oliveira começou ontem a montar o time para o clássico de sábado | Antonio More/ Gazeta do Povo
Marcelo Oliveira começou ontem a montar o time para o clássico de sábado| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Ao vencer o Náutico por 4 a 0, o Paraná pôde comemorar bem mais do que a conquista de três pontos importantes para a recuperação da equipe na Segunda Divisão. Com a renda de sábado, o dinheiro obtido no "pacote da salvação", a arrecadação do clássico com o Coritiba e outros valores que estão para entrar, o Tricolor pretende, enfim, "arrumar a casa" financeiramente.Há duas semanas, o clube revelava a necessidade de contar com R$ 1 milhão para pagar os débitos com os atletas. Na semana passada, já quitou parte das dívidas. O mês de junho será pago nos próximos dias. Res­­tarão atrasados os vencimentos de julho. "Acredito que logo tudo estará resolvido", diz Ara­­mis Tissot, vice-presidente do Pa­­raná.

Diante do Timbu, entraram nos cofres paranistas R$ 105.625, para um público pa­­gante de 5.501 – a segunda melhor renda das seis partidas realizadas no Durival Britto pela competição. Ficou atrás somente da auferida no confronto com o Vila Nova-MG, de R$ 146.535, com 7.725 pa­­gantes.

Teve também o aporte financeiro do "pacote da salvação". A intenção era vender bem mais, mas foram negociados 547 in­­gressos, aos preços de R$ 100 e R$ 150, o que representou cerca de R$ 70 mil. No entanto, não se sabe como este montante entrou no borderô do jogo com o Timbu.

Além desses valores, o clube ainda obteve receita ao estampar a marca da Bebidas Tissot na camisa. E aguarda, para breve, o pagamento de R$ 300 mil pela venda do volante João Paulo ao Japão e uma re­­ceita, via mecanismo de solidariedade, de negociação do meia Tiago Neves, revelado no clube.

Por fim, existe a expectativa de faturar alto no clássico com o Coxa, no próximo sábado. Na semana passada, os ingressos foram majorados na semana passada. O valor mais baixo, para assistir ao jogo na curva norte, ficou em R$ 50. Os alviverdes pagarão o mesmo valor e terão disponíveis 2 mil bilhetes.

Ou seja, caso toda a carga dos visitantes seja vendida, já serão R$ 85 mil. "Se nós liberássemos a Vila para eles [torcida do Cori­­tiba], eles iriam lotar. Temos que provar então que nosso torcedor também é fiel. Eu preciso de 10 mil paranistas na Vila", declara Tissot.

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