Nesta segunda-feira, o Paraná completou 16 anos de existência. Surgido em 19 de dezembro de 1989 da fusão de Pinheiros e Colorado, o Tricolor da Vila Capanema já conquistou seis títulos estaduais, o primeiro em 1991 e o pentacampeonato de 1993 a 1997. Por isso, para retomar a hegemonia no Paraná, o título estadual de 2006 é o principal objetivo do presidente José Carlos de Miranda para o primeiro semestre.
No seu histórico, o Tricolor também conta com dois títulos nacionais. Em 1992 venceu a Série B do Brasileiro e em 2000 foi campeão do Módulo Amarelo da Copa João Havelange. Mesmo sendo o "caçula" da capital paranaense, o Tricolor conta com torcedores com bastante experiência.
Isso porque, os times que originaram o Paraná - o Pinheiros e o Colorado também nasceram de fusões. Do Savóia junto com o Brasil e o Água Verde saiu o Pinheiros. O Colorado veio da fusão do Palestra Itália do Ferroviário e do Britânia.
Com a rápida ascensão, o Tricolor chegou a ser imbatível no estado, na década de 90, mas as conquistas começaram a rarear e a torcida paranista também viveu momentos de angústia.
Nos últimos anos, o Tricolor esteve ameaçado de rebaixamento no Paranaense e ficou perto da degola também no nacional. Porém, em 2005, com um time desacreditado no início do campeonato, o Paraná fez a melhor campanha da sua história em Brasileiros.
Embalado pela sétima posição no Brasileirão, classificado para a Sul-Americana, o Paraná vai muito confiante para a disputa do Paranaense 2006. Para novamente dar a volta olímpica no estado, a diretoria paranista já começou a reforçar a equipe, além de manter a base do elenco que terminou o nacional.
"Estamos fazendo tudo para sermos campeões de novo. Vamos manter a maioria do plantel e estamos contratando novos jogadores para suprir as ausências", afirmou o presidente Miranda que toma posse para o biênio 2006-2007 nesta terça-feira, na sede social da Kennedy.
Quanto à renovação do goleiro Flávio, o presidente do Paraná diz que já fez a proposta para o atleta, mas o arqueiro sempre deixa para a última hora para dar a resposta. "Não que ele faça leilão, já fizemos a nossa oferta e ele deve ficar. O Flávio é o maior salário do Paraná e vai continuar sendo, mas não vamos fazer loucuras para mantê-lo", explicou Miranda.
A situação do zagueiro Marcos é mais difícil e o jogador não deve continuar no Paraná em 2006. A questão salarial está emperrando a renovação do jogador.
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Quem chegaFábio, Vandinho e Leonardo atacantes, Marcos Tora, volante. Sobem dos juniores: Jeferson, Digão, Alex e Xaves.
Quem saiAndré Dias, Borges, Daniel Marques, Éder, Neto e Vicente.
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