Com a decisão sobre a antecipação da Segunda Divisão do Estadual adiada para janeiro por causa do recesso da Federação Paranaense de Futebol (FPF), a diretoria do Paraná já estuda alternativas para disputar a partir de maio a competição ao mesmo tempo que a Série B do Brasileiro. Uma das possibilidades mais concretas é fazer uma parceria com o Corinthians Paranaense.
Embora os dois lados da negociação ainda preguem cautela, as chances de um acerto entre o empresário Joel Malucelli, dono do Timãozinho, e os novos dirigentes tricolores, que assumiram o clube na última terça-feira, é grande. "Se nós pudermos concretizar isso será muito bom para o futebol do estado, que precisa se fortalecer", afirmou Malucelli.
Por enquanto, existem duas possibilidades de acordo ambas passam pela recusa da FPF em antecipar a data de início da Segundona. A primeira seria o Tricolor emprestar os oito jogadores com quem tem vínculo para o Corinthians para a disputa da Primeira Divisão. Após o término da competição, o time de Joel Malucelli retribuiria cedendo jogadores para o clube da Vila Capanema. Até abril os salários seriam pagos pelo clube do Parque Barigui. Depois passariam a ser responsabilidade do Paraná.
A segunda opção seria a formação de dois times distintos. Os jogadores do Timãozinho disputariam a Série Prata, enquanto um novo grupo paranista seria formado para o Nacional. Possibilidade remota, pois o presidente tricolor, Rubens Bohlen, garantiu que irá disputar os dois torneios com o "primeiro time".
Se o acordo for finalizado, o Corinthians passaria a jogar também na Vila Capanema. Embora as negociações ainda estejam na fase de conversações, há uma convergência na intenção das duas diretorias. Segundo Malucelli, os benefícios da parceria serão a visibilidade para o seu time e o baixo custo do elenco para o Paraná. "Nosso teto salarial é de R$ 5 mil. Temos bons jogadores como o Flávio, o Andrezinho... Vai ser bom para todo mundo", disse.
Apesar do entusiasmo com o "empreendimento", o empresário deixa claro que o desempenho do Alvinegro durante o Estadual vai ser determinante para o sucesso da fusão temporária entre os dois clubes. "Se o Corinthians for mal, o projeto vai por água abaixo. Não adianta disputar as duas segundas divisões com um time que brigou para não cair", afirmou.
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