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A constante prática da diretoria do Paraná de vender as partidas em que tem o mando de jogo por pouco não se repetiu para o clássico contra o Coritiba, no sábado. Só que desta vez, os tricolores não aceitaram a proposta feita pelo rival: dividir o Pinheirão, com o argumento de uma arrecadação maior.

Caso o negócio se concretizasse, o melhor paranaense no Nacional chegaria à marca de 11 partidas comercializadas na atual competição (mais da metade do total de 21). O clube já vendeu quatro quatro jogos para a empresa Gallo, de Maringá, cinco para a multinacional Nestlé e deve assinar nesta semana o acordo para que o jogo contra o Internacional, dia 2 de novembro, seja realizado em Cascavel.

A oferta ocorreu durante o arbitral do Estadual 2006, ontem, na sede da Federação Paranaense de Futebol (FPF). O Alviverde pleiteou ter 50% do público na "casa" paranista para poder fazer uma promoção de venda casada de ingressos para o jogo contra o Goiás, terça-feira, no Couto Pereira.

"Como não foi possível a promoção para o clássico, vamos fazer somente para a partida do Goiás. Queremos que o torcedor se programe antecipadamente para um dia de jogo diferente (terça-feira). Até sábado, venderemos a R$ 5 a arquibancada e R$ 10 a cadeira da Mauá", anunciou o vice-presidente do Coxa, André Ribeiro.

Para recusar o pedido do rival, a diretoria paranista afirmou que a carga de ingressos e o preço dos bilhetes para o clássico já foram definidos e que o regulamento do Brasileiro não permite este tipo de mudança. "Já está tudo definido desde o início do campeonato. Não tem como mudar", argumentou o presidente José Carlos de Miranda. A desculpa, porém, é desmontada pela costumeira divisão do Estádio do Morumbi nos clássicos paulistas.

A comercialização de entradas deve começar amanhã. São 20 mil bilhetes para os mandantes e 3.500 para os visitantes.

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