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Ricardo Pinto e Geninho assumiram Paraná e Atlético em má fase no Paranaense |
Ricardo Pinto e Geninho assumiram Paraná e Atlético em má fase no Paranaense| Foto:
  • Confira dados sobre o jogo entre Atlético e Paraná

No clássico deste domingo, às 16 horas, o Paraná tentará mostrar que jogar em casa pode voltar a fazer a diferença quando o assunto são os confrontos com o Atlé­­tico. A última vez que o Tricolor venceu o Rubro-Negro jogando como o mandante foi há quase cinco anos, em um 2 a 1 no Pinhei­rão, pelo Brasileiro de 2006.

Na Vila Capa­nema, a última vitória é ainda mais distante: 4 a 1, pelo Para­­na­en­­se de 2002 – desde então foram apenas cinco jogos no Durival Britto, pois de 2003 a 2006 o clube mandou as partidas no Pinheirão.

A seca contra o rival só não é pior porque em 2007 e 2008 o Paraná conseguiu vitórias na Arena. Mas a última, valendo pe­­lo Paranaense daquele ano, também já leva tempo. Por isso, se não vencer nesta tarde o Tricolor irá amargar seu maior jejum na história contra o rival, que até então ocorreu entre março de 1999 e junho de 2002. A única chance de reencontro nesta temporada é um improvável confronto pela Copa do Brasil

O tabu incomoda os tricolores, mas o técnico Ricardo Pinto diz saber como derrubá-lo para não se complicar ainda mais na zona de rebaixamento do Estadual.

"Temos de usar velocidade, tranquilidade e a marcação tem de ser o ponto alto. Precisamos colocar a bola no chão, usar a torcida a nosso favor e aproveitar as oportunidades que surgirão. As coisas podem acontecer se nós tivermos o jogo na mão e é isso que tem sido passado para eles. Não podemos nem pensar em um resultado negativo", alertou o trei­­­nador paranista.

Do lado atleticano, Geninho não dá muita importância para a vantagem histórica recente. "O tabu é muito bom, mas invariavelmente é quebrado uma hora. Vamos fazer de tudo para mantê-lo e o Atlético vencer o jogo", ga­­rantiu o técnico, afirmando que o dado não serve nem para aumentar a confiança da equipe, abalada pelas vaias em casa nas últimas apresentações. "O jogador não leva muito em conta. Quem considera isso é o torcedor", argumentou.

O zagueiro paranista Luciano Castán também diz que o jejum não vai interferir. "Vamos deixar tudo de ruim de lado e mostrar o melhor futebol para conseguirmos sair com a vitória. É praticamente uma final, ainda mais contra o Atlético, nosso rival. Vontade e garra não vão faltar."

Ainda com o sonho de alnacçar o líder Coritiba, os jogadores do Furacão, como o volante Róbston, só esperam um rendimento melhor do time. "A equipe vem de três vitórias e mesmo assim não está agradando a ninguém. A cada jogo nós temos de procurar melhorar, mas nada melhor que vencer um clássico para nos dar moral."

Ao vivo

Paraná x Atlético, às 16 horas, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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