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Conseguir a vitória contra o Internacional, no domingo, será só mais um desafio para o Paraná seguir na luta por uma vaga na Libertadores 2007. O time terá também que superar uma barreira instransponível há oito rodadas, o goleiro Renan.

O camisa 1 colorado assumiu o posto quando Clêmer machucou a coxa direita no jogo contra o Cruzeiro – derrota gaúcha por 2 a 1 dia 5 de outubro. De lá para cá, foram 720 minutos de futebol e nenhum gol sofrido, quebrando o recorde de Taffarel em 1987 (710 minutos).

Renan voltaria ao banco na Vila Capanema, mas o preparador de goleiros gaúcho Ilo Roxo prolongou a titularidade do arqueiro de 21 anos por mais uma semana alegando falta de ritmo do titular.

"Tomara que eu quebre a invencibilidade dele", deseja o atacante Leonardo, que também vive um momento invicto, só que às avessas. A última vez que o centroavante balançou as redes foi em 20 de setembro, no triunfo sobre o Fortaleza por 2 a 0, há 12 partidas. "Isso está me incomodando até para dormir, mas uma hora vai acabar", admite ele, que no período de jejum não atuou por lesão em três duelos.

O que pouca gente se lembra é que foi exatamente o Tricolor que fez Renan ir buscar a bola no fundo do gol pela última vez. No jogo atrasado do primeiro turno (30/9) Clêmer começou a sentir as dores na coxa e saiu no intervalo. Renan entrou e sofreu dois reveses na derrota paranista por 3 a 2.

"Bola aérea é a última opção contra a defesa do Inter. Eles são muito altos e fortes. Temos de entrar tabelando ou com jogadas individuais. Chute de fora da área também serve", avisa o meia Sandro, autor de um dos gols tricolores no último confronto entre as equipes.

Outro que dá as dicas para furar a barreira colorada é o meia Gérson, que ganhou a vaga no time com a suspensão de Batista e promete não apenas ser responsável por armar as jogadas ofensivas da equipe.

"Se o Inter tem um goleiro que não sofre gols há oito jogos, o Paraná tem um jogador que está louco para fazer um gol", revela o armador, que entre idas e vindas do banco de reservas ainda não marcou no Brasileiro.

O técnico Caio Júnior prefere não dar opinião na decisão de Abel Braga e da comissão técnica do Beira-Rio de manter Renan como titular. "Esse pepino é dele", afirma o treinador, antes de se derreter em elogios aos rivais de domingo. "É uma equipe sem ponto fraco e que joga da mesma maneira em casa e fora. O goleiro e a defesa estão tendo um mérito muito grande nos últimos jogos e só podemos falar bem", diz ele, que planeja muita movimentação ofensiva para confundir a zaga menos vazada do Nacional (30 gols).

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