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O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta | Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil
O pagode com Arlindo Cruz acontece na quinta| Foto: Reprodução www.tcvultura.com.br/bembrasil

Técnico do São Paulo não crê em anulação de jogo

Muricy Ramalho diz que não gosta de falar sobre assuntos extra-campo. Mas na manhã desta sexta-feira comentou o pedido do Paraná, rival vencido pelo São Paulo no domingo passado por 1 a 0, que solicitou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a anulação do duelo por causa de dois lances: o pênalti cometido sobre Aloísio e um gol anulado no finalzinho da partida.

O Paraná quer usar imagens, como foi utilizado para punir o atacante palmeirense Edmundo, em dividida com Miranda. "Não acho que tudo seja culpa do juiz, como muitos estão falando. Eu não gosto muito de comentar esses assuntos, mas anular uma partida? Isso não existe", afirmou o técnico.

O número dois define bem o histórico dos confrontos entre Náutico e Paraná em Campeonatos Brasileiros. Em 1994, dois anos depois dos paranistas terem subido para a Série A, os únicos dois jogos entre o Timbu e o Tricolor aconteceram no Brasileirão daquele ano, com dois empates, e dois gols registrados no quadro geral do embate de pouca história (um para cada lado).

No mesmo ano, os pernambucanos seriam rebaixados e só 13 anos depois o jogo entre as duas equipes seria reeditado na elite do futebol nacional. A partida deste sábado (9), às 18h10, no Estádio dos Aflitos, em Recife, marca o reencontro também do meia Marcel com o Paraná. Vale lembrar que o jogador foi destaque no Tricolor há quatro anos, e depois não conseguiu se firmar em clubes como o Palmeiras e o Grêmio.

O apoiador, atualmente vestindo a camisa do Timbu, por pouco não ficou fora da partida. Ele sofreu uma pancada no treino de quinta-feira (7) e era dúvida para o jogo, mas após uma avaliação médica ele foi confirmado para encarar os paranistas. Já o meia Joélson, do lado tricolor, não teve a mesma sorte. Com uma bolha no dedão do pé direito, o jogador sequer seguiu com a delegação para Recife.

Em seu lugar o técnico Pintado vai escalar o atacante Vandinho. No seu antigo clube, o Noroeste-SP, o jogador já fez a função de atuar mais recuado, ajudando na armação ofensiva, e esse deverá ser o seu papel no Paraná neste sábado. Mas o atacante também poderá chegar ao ataque, permitindo que o Tricolor jogue praticamente em um esquema 4-3-3.

Na defesa, Neguette ganhou a confiança do treinador e vai como titular, até porque Toninho acabou punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e pegou dois jogos de suspensão. Na meta, Marcos Leandro segue prestigiado, já que o "Pantera" Flávio permanece em tratamento no DM paranista. Nas demais posições, o time é o mesmo dos últimos jogos.

Náutico

Depois de figurar tanto tempo na Série B nacional, o Náutico queria fazer um bom papel no seu retorno è elite do Brasileirão. Mas depois de quatro rodadas, uma única vitória sobre o São Paulo em casa fez a alegria do torcedor pernambucano, que ainda teve que se deparar com um empate e duas derrotas até aqui na competição. Em busca de reabilitação e fugir do fantasma do rebaixamento (o Timbu é apenas o 15.º colocado), a ordem é bater o Paraná em casa.

Mas a vida do técnico Paulo César Gusmão não tem sido nada fácil. Depois de anunciar a estréia do goleiro Fabiano, o então titular Gléguer abandonou o treino de quinta-feira, desgostoso com a opção do treinador alvirrubro. Em outras posições, PC também promoveu alterações, para tentar melhorar o desempenho do terceiro pior ataque no Nacional.

Fábio Saci acabou sacado e dá lugar para o experiente Kuki. Nas demais posições, o time segue inalterado. A torcida do Náutico, como sempre, deve ser um outro fator favorável aos donos da casa.

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