Na base da união e da concentração, o Paraná Clube se prepara para tentar fazer história e quebrar uma escrita nesta quarta-feira, às 19h15, na Arena da Baixada, em jogo válido pela Copa Sul-Americana. Vencer o Atlético-PR por três gols de diferença em um local onde os paranistas jamais triunfaram é difícil, mas não uma missão impossível. E o clima otimista, apesar do tabu, é generalizado, graças a vitória sobre o Fluminense no domingo por 1 a 0.
Depois de conseguir quebrar uma seqüência de cinco derrotas consecutivas quatro pelo Brasileirão e o primeiro confronto contra o Furacão pela Copa Sul-Americana os jogadores pregam a humildade, reconhecendo a força do adversário e a dificuldade de ter de vencer por três gols para se classificar, mas a animação do grupo assegura que, se não for possível a classificação, a vitória é uma questão de honra.
Para escalar a equipe, o técnico Caio Júnior já sabe que não poderá contar com o volante Beto, expulso no primeiro jogo. Sem saber ainda quem atuará no meio-campo no lugar do capitão tricolor, o treinador se reserva a assegurar que o time será outro em relação ao primeiro clássico. "Uma vitória muda tudo, apaga o que ficou de ruim. Já tinha convicção de que tínhamos tido uma mudança de postura na partida contra o Grêmio. O jogo contra o Atlético-PR foi atípico, porque tínhamos um jogador a menos", explicou.
Os jogadores concordam e relembram a goleada sofrida pelos atleticanos na partida frente ao Botafogo. "Tem muitos fatores dentro do jogo que podem favorecer ou não uma equipe. Nada é impossível, quem imaginava que o Botafogo fosse até a Arena e ganhasse de 5 a 0? O importante é sair na frente, e fazer o nosso trabalho no restante do jogo", afirmou o zagueiro João Paulo, em entrevista à rádio CBN. O defensor foi um dos destaques contra o Flu e pode pintar entre os titulares.
Se conseguir a classificação, o Tricolor pega os argentinos do River Plate na próxima fase da Copa Sul-Americana. Já pelo Brasileirão, o Paraná enfrente o Corinthians neste sábado, às 18h10.
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