O Paraná pode entrar na Justiça para tentar impedir a saída do jovem atacante Kelvin do clube. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (12) pelo advogado Alessandro Kishino, do departamento jurídico do Tricolor.
Segundo o advogado, até esta quarta, as conversas de representantes do clube com o pai e procurador do jogador, Valdeci Oliveira, não evoluíram. "Foram realizadas reuniões e o clube apresentou propostas que o Paraná recebeu pelo jogador, mas ele (Valdeci) e o grupo de investidores não quiseram aceitar", disse por telefone à Gazeta do Povo. As propostas oficiais que chegaram ao Paraná Clube seriam do Atlético-MG, Palmeiras e de uma equipe da Itália.
As negociações e especulações sobre a saída do atleta, de 17 anos, começaram já no ano passado. No fim de 2010, representantes do jogador contataram a diretoria do time paranista e pediram o número da conta do clube para realizar o depósito da multa rescisória, de cerca de R$ 5 milhões. O valor seria bancado por um grupo de investidores.
Uma rescisão de contrato unilateral, sem acordo com o clube, não deve ser aceita pelo Tricolor. O departamento jurídico do Paraná ainda vai definir quais argumentos poderão ser usados em uma eventual ação na Justiça, mas o advogado do clube já indicou algumas pistas. "Uma norma da Fifa diz que nenhum rompimento pode ser unilateral, ou seja, deve haver um acordo conosco. Além disso, existe a questão do direito de preferência do clube formador do atleta e o fato que já tínhamos um pré-contrato com a empresa Traffic que simplesmente foi rompido por estes novos representantes", explica.
Kelvin tem contrato com o Paraná até maio de 2012. Representantes paranistas vão se reunir novamente na manhã desta quinta-feira para analisar a situação. "Amanhã (quinta) mesmo uma ação pode ser protocolada pelo clube", diz Kishino.
O pai de Kelvin foi procurado pela reportagem, mas afirmou que não comentaria o assunto já que, segundo ele, "falar qualquer coisa neste momento, apenas atrapalha as negociações".
Outra briga
O Paraná também promete entrar na justiça contra o meia-atacante Elvis. O jogador acertou a transferência para o Benfica, de Portugal, nesta semana. O presidente da equipe portuguesa, Luís Filipe Vieira, disse à imprensa local que "Elvis estava livre de compromissos, após ter rescindido com o Paraná devido a ordenados em atraso".
No entanto, em entrevista ao jornal lusitano O JOGO , o presidente do Tricolor, Aquilino Romani, afirmou que o clube vai "apelar à justiça para anular a liminar" concedida ao jogador e avisou: "Não gostamos de saídas pelas portas dos fundos."
O Paraná teria contrato com Elvis até 27 de novembro de 2013, porém uma liminar na Justiça permite que ele assine com outro clube. Os direitos econômicos do atleta estão "fatiados" entre o Tricolor, a Base (parceira das categorias de formação) e Renato Trombini.
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