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No dia em que definiu suas três prioridades para reforçar o elenco para 2007, na transação com o Flamengo pelo atacante Leonardo, o Paraná recebeu uma proposta extra-oficial de realizar dois amistosos no mundo árabe. E engatilhou a venda do meia Maicosuel por, estima-se, R$ 2,8 milhões.

No Rio de Janeiro, onde indicou ao Rubro-Negro o interesse pelo lateral-esquerdo Egídio, o volante Júnior e o atacante Vinícius Pacheco, o presidente José Carlos de Miranda ainda chegou a cogitar a hipótese de levar o time para uma pré-temporada de 21 dias no Chile. Os amistosos e o período de "concentração" no exterior foram descartadas pelo próprio manda-chuva tricolor.

De concreto, a ida do presidente ao Rio serviu para bater o martelo a respeito dos três reforços escolhidos pelo técnico Zetti para começar a recompor o elenco. Para que o trio carioca seja considerado o primeiro pacote de novidades no Tricolor, falta os jogadores serem comunicados pelos dirigentes do Flamengo. Para virem à Vila Capanema, o salário deverá ser mantido o mesmo do clube carioca. "Se pedirem aumento, estão fora", decretou Miranda, que assegurou todos terem se mostrado propensos a aceitar o empréstimo ao campeão paranaense.

Outro fruto prestes a ser colhido na visita à Cidade Maravilhosa é a negociação do meia Maicosuel. O presidente paranista acertou com os cartolas de Flamengo e Cruzeiro a venda do jogador, que vem criando problemas ao clube, tentando sua rescisão na Justiça do trabalho.

Cada equipe pagaria, segundo a imprensa carioca, US$ 650 mil – num total de cerca de R$ 2,8 milhões – pelos direitos do atleta. A transação depende ainda do aval de três de seis proprietários dos direitos econômicos do jogador. O Paraná, seu fundo de investimentos e a L.A. Sports, que aceitaram a oferta, têm uma fatia igual de 20%: algo em torno de R$ 560 mil cada. De acordo com o consórcio Cruzeiro-Flamengo, o jovem meio-campista atuaria na Raposa em 2007 e no Urubu em 2008.

Já a oferta de viajar para o Oriente Médio foi considerada irreal por Miranda, por causa do calendário apertado do time. Só poderia ser aceita em caso de eliminação precoce no torneio continental, logo em sua fase de abertura.

"Foi uma conversa informal, nada no papel", defendeu-se ele, que também rechaçou a atividade no Chile. "É algo impossível, um absurdo", resumiu.

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