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A partir do jogo contra o Vasco, no domingo, até pelo menos o duelo com o Grêmio, no dia 3 de setembro, o Paraná terá de atuar sem seu maior líder. O volante Beto, capitão do time, teve constatada fissura em uma das costelas.

Uma das vozes de comando dentro de campo – ao lado do goleiro Flávio e do zagueiro Émerson –, Beto sofreu a contusão durante o primeiro tempo da derrota para o Palmeiras, 4 a 2, no sábado, após um choque com o palmeirense Francis. Ele seguiu no gramado até a dor ficar insuportável na segunda etapa.

"Ele (Beto) é um líder e titular inquestionável. Vamos precisar de atitude para não sentir sua saída", avalia o técnico Caio Júnior. "Temos de reagir, já está sendo normal perder um ou dois por jogo", lamenta o treinador.

O tempo estimado para a recuperação é de um mês. Mas os médicos do clube ainda aguardam o resultado de uma ressonância magnética que será realizada hoje para definir a situação.

"A fissura é uma fratura incompleta da costela. O tratamento não exige cirurgia, apenas repouso e medicamento por 30 dias", diz o médico Milton Nagay.

Decepcionado por ter de deixar a equipe que faz boa campanha no Brasileiro, Beto alimenta esperança de voltar antes do prazo previsto pelo departamento médico.

O jogador já teve uma lesão grave na atual temporada. No empate diante do Figueirense (24/ 05), sofreu uma distensão na coxa esquerda, e se não fosse a paralisação do campeonato para a disputa da Copa, teria desfalcado o time por um longo período.

"Pela situação em que estamos na competição não é bom ficar fora. Quero voltar o quanto antes possível desde de que seja com segurança para não piorar", diz Beto.

"Com o Sandro totalmente recuperado é natural a presença dele com o Leonardo e o Maicosuel na frente", afirma o técnico.

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