A única certeza que o torcedor paranista pode ter em relação ao meia-atacante Kelvin, a maior revelação do clube nos últimos anos, é que ele começa 2011 no Tricolor. Porém, ainda em janeiro o atleta pode ir para outro clube, dependendo das negociações que ocorrerão a partir do dia 3 de janeiro, quando todos os jogadores se reapresentam no Paraná.
Recentemente o pai do jogador e o seu procurador encaminharam um documento ao clube pedindo o número da conta para depositar o valor da multa rescisória. O Paraná pediu mais informações, para saber se a negociação será com um clube nacional, com a multa em torno de R$ 5,5 milhões, ou de R$ 20 milhões com um time do exterior, sendo que o clube tem no máximo 20% disso.
O problema está que os interessados, amparados pela Lei Pelé, querem pagar um valor menor, proporcional ao tempo que ainda resta de contrato. Por trás deste pedido dos responsáveis pelo Kelvin está uma empresa de Porto Alegre, que não teve seu nome divulgada. O jogador rompeu com a Traffic, que tinha uma procuração autorizada pelo atleta, e agora é este fundo gaúcho que gerencia a carreira do clube.
No entanto, como explicou o advogado do Paraná, Alessandro Kishino, se os responsáveis pelo Kelvin querem quebrar o contrato, terão que esperar. "Se ele quiser fazer isso de maneira unilateral, vai ter que depositar isto em juízo.Mas como a Justiça está em recesso até o dia 10 de janeiro, ele vai ter que se reapresentar normalmente semana que vem", lembrou, citando o caso do Thiago Neves, em 2007, que teve o mesmo procedimento.
De acordo com o assessor de futebol do Tricolor, Paulo César Silva, a ideia é que haja um entendimento para que todos saiam ganhando. "Vai ser o dinheiro que o Paraná quer. Não é o que ele está dizendo, o que eles querem pagar", garantiu. "Eu falei com o pai do Kelvin ontem. Ele não quer brigar, disse que é paranista. Mas eu disse para não brigar comigo. Para briga eu sou brabo. Eu quero que ele saia na boa, que o Paraná receba o seu dinheiro de direito", complementou.
De acordo com o dirigente, a possibilidade da família comprar um imóvel e do jogador ter o seu salário aumentado em até quatro vezes tem balançado o pai do jogador. "Eu gostaria de ficar com ele, com certeza. O camisa 10 era ele. Ele seria um ídolo aqui no Parananese. Porém chega o pai e fala: mas seu Paulo, é minha chance... Se fica, o guri não vai ter motivação. O jogador é assim. Só não queira sair como ele quer. O Paraná tem que ser compensado por isso. Eu acho que a forma melhor não seria mais em dinheiro e sim em percentual, porque se esse jogador é vendido para fora, o Paraná tem um percentual sobre ele. O Paraná vai ganhar", explicou Silva
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