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Davi, jogador da L.A. Sports, é uma das prioridades do Paraná para 2010. Acerto só se viabiliza se clube e parceiro reatarem | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Davi, jogador da L.A. Sports, é uma das prioridades do Paraná para 2010. Acerto só se viabiliza se clube e parceiro reatarem| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Ao contrário do campo, onde o Paraná arrancou e praticamente garantiu a permanência na Série B com seis rodadas de antecedência, nos bastidores o clube patina. Por causa da eleição do dia 11 de novembro, o cenário na Vila Capanema é de indefinição. Além da nova diretoria, ainda não está claro quem serão os parceiros em 2010 – nem mesmo se eles existirão.

Por enquanto, apenas os grupos de Aquilino Romani e de José Alves Machado confirmaram o bate-chapa. O prazo para que qualquer outra candidatura se inscreva acaba três dias antes da votação. Assim, qualquer plano ou atitude só poderá começar a ser concretizada daqui a duas semanas.

"Tudo que se fala antes é bobagem", disse Machado, líder do movimento Coração Paranista. "Estamos em um ‘compasso de espera’. Primeiro temos a eleição, para só depois definirmos as coisas", reforçou Aramis Tissot, candidato a vice na chapa Revolução Tricolor.

À primeira vista, os concorrentes concordam em pelo menos um ponto: tentarão convencer o empresário Luiz Alberto Martins de Oliveira, dono da L.A. Sports, a rever a posição de não trabalhar mais com o Tricolor.

"As portas estão abertas não só para ele, mas para todos", afirmou Tissot, reforçando o interesse em alguns atletas da empresa. "Vou tentar reatar com a L.A.", adicionou Ma­­chado.

Ex-parceiro paranista, Luiz Alberto é responsável por gerenciar a carreira de quatro jogadores do clube (Davi, Gabriel, Márcio Goiano e Zé Carlos). Há cerca de um mês ele confirmou à Gazeta do Povo que não iria estender sua participação no clube – e ontem reiterou a ideia.

"Vou conversar com quem me procurar, mas a minha decisão já está tomada", contou. "Alguém da diretoria deveria desmentir as críticas de parte da torcida e esclarecer que ajudamos muito o Paraná", completou, fazendo referência à BASE, grupo gestor das categorias de base tricolores, a quem acusa de pagar torcedores para criticar seus atletas.

"Sete meses depois ele continua acreditando na mentira que ele próprio criou", rebateu Marlo Litwinski, dono da parceira paranista.

Sem margem para que as decisões políticas possam ser tomadas, o clube vive o momento do "se". Em caso de vitória da Revolução Tricolor, a empresa de administração esportiva Zetex Sports poderia, fazer parte do grupo de investimento que seria comandado por Renato Trombini. "É uma possibilidade, não ainda uma realidade", garantiu o diretor presidente da companhia, Juliano Cunha.

Funcionário da empresa, o ex-supervisor do Paraná, Oscar Yamato, teria, portanto, a chance de fazer uma ponte de volta ao Tricolor. Pelo menos ele já está entre os primeiros nomes da lista de Tissot.

"Não conversei com o Aramis mais a fundo. Mas não podemos misturar as coisas. Sou profissional e trabalho para uma empresa que lida com futebol. É preciso evitar que haja um conflito de interesses. Teria de haver um ok do Juliano", confirmou Yamato.

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