A boa campanha no Campeonato Brasileiro garantiu o Paraná na Copa Sul-Americana do ano que vem e criou um problema para a diretoria. Dificilmente o clube conseguirá segurar seus principais jogadores, assediados por equipes do país e do exterior. O primeiro a sair deve ser o atacante Borges, na mira do futebol europeu e japonês.

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"Vamos fazer o que for possível para que a base do time permaneça. Mas não vamos cometer loucuras. Se não for viável, contrataremos substitutos à altura", argumenta o presidente José Carlos de Miranda, confiando no faro do olheiro Will Rodrigues.

E as especulações já começaram na Vila. Classificado para a Libertadores e ainda na briga pelo título Brasileiro, o Inter quer levar para o Beira-Rio o lateral-direito Neto e os zagueiros Daniel Marques e Marcos. O Colorado, no entanto, terá de cobrir a proposta do Fluminense. Outro jogador que pode tomar o rumo das Laranjeiras é o volante Mário César.

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No caso do ala, há ainda o São Paulo e o Santos no páreo. "Acho muito difícil ficar. Se puder escolher, prefiro jogar no futebol paulista", afirma Neto, revelado pela Inter de Limeira.

Além deles, o Paraná terá de renovar o vínculo de mais sete jogadores (Flávio, Edinho, Vicente, Pierre, Éder, André Dias e Fernando Gaúcho), todos com contrato por vencer no fim do ano. O Marília, dono dos direitos federativos de Éder, já solicitou o retorno do meia. Para ficar com Pierre, o clube terá de convencer o Ituano, que não aceita mais emprestar o volante.

"Quando o time faz uma boa campanha, é natural que haja uma valorização. Agora é o momento de se fazer um bom contrato", ensina o goleiro Flávio, que aguardará o término do Nacional para discutir a renovação. De acordo com o Pantera, dois clubes (mantidos em sigilo) já o procuraram.

Com relação a contratações, o Tricolor manterá a política de investir em atletas novos e desconhecidos. A Série B e o interior de São Paulo continuam sendo os campos de observação. Além disso, o técnico Luiz Carlos Barbieri repassou à diretoria uma lista com o atletas que trabalharam com ele no Guarani em 2004. Fazem parte dela os atacantes Wágner, Rafael Silva e Rodrigão.