Uma segunda chance é o que deseja o Paraná nesta terça-feira (28), contra o Náutico, às 19h30. Há três rodadas, na estreia do técnico Fernando Diniz, o Tricolor fez promoção de ingressos e pediu o apoio do torcedor para sair do buraco. A resposta do público foi colocar 8.308 pagantes na Vila Capanema, recorde no ano. Em campo, porém, o sábado de sol terminou em decepção: 1 a 0 para o Vitória.
Nesta terça-feira à noite, em horário bem menos propício, a equipe quer se redimir. De preferência, com cenário semelhante. Para isso, a promoção de ingressos continua, apesar de acompanhada de um pedido especial. Os tíquetes custam R$ 20, com meia-entrada a R$ 10, oferecida para qualquer fã que for ao duelo com a camisa do clube. Nas redes sociais, entretanto, o Tricolor pediu para o torcedor pagar, se puder, o valor integral, para ajudar o combalido caixa paranista.
Depois daquela derrota para o Vitória, os jogadores admitiram que ficaram devendo. Esboçaram uma resposta em campo, vencendo o ABC fora de casa – primeiro triunfo longe de Curitiba na Série B – e empatando com o Macaé, no Rio. Mais do que a pontuação, o Paraná mostrou ter assimilado bem o novo estilo de jogo implantado por Fernando Diniz, obcecado pela posse de bola. A meta, agora, é consolidar essa reação diante da torcida. E, de quebra, convencer a torcida de que vale a pena aparecer e apoiar o elenco no Durival Britto.
“Nós esperamos que o time jogue bem para o torcedor ficar mais confiante e sair do estádio feliz. Temos um jogo muito difícil, mais um candidato ao título e ao acesso, que está no G4, e vamos fazer de tudo para fazer um grande jogo dentro de casa”, conta o treinador.
O Náutico tem 11 pontos a mais do que o Paraná (27 a 16), ocupa a terceira colocação e briga pela liderança da Série B. Adversário perigoso, porém ideal para recolocar os donos da casa na briga pelo acesso e, consequentemente, estimular um aumento de presença nas arquibancadas.
“O Náutico é uma equipe completa, muito bem treinada. Eles jogam bem de contra-ataque; quando têm a posse de bola, sabem jogar. É uma equipe que mescla jogadores experientes com mais jovens, tem um ataque rápido e peças de reposição. Algumas vezes joga com atletas fixos na frente e em outras com mais mobilidade. Temos de abordar todos os aspectos do jogo”, vislumbra Diniz, que ressalta a necessidade de mais uma vez contar com bom público na Vila.
“A torcida sempre é fundamental. Às vezes a gente não consegue entregar o que ela deseja e merece, mas ela vai ser fundamental sempre.”
Unindo forças com o torcedor, o novo Paraná, já com a feição do comandante, pretende voltar a ser forte em seus domínios. Por ora, o time somou apenas 52% dos pontos disputados em casa – oitavo pior desempenho entre os mandantes, com três vitórias, dois empates e duas derrotas.
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