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Aderaldo chega firme na dividida com o jogador do Duque: zagueiro paranista foi expulso no 2º tempo | Ide Gomes/ Futura Press
Aderaldo chega firme na dividida com o jogador do Duque: zagueiro paranista foi expulso no 2º tempo| Foto: Ide Gomes/ Futura Press

Se o Paraná pretendia conquistar 12 dos 15 pontos que restavam no primeiro turno, terá de vencer os quatro jogos que faltam. Falhou logo no primeiro passo do projeto para voltar a brigar pelo acesso. Ontem à tarde, no Rio, o Tricolor perdeu para o Duque de Caxias, por 2 a 1. Além de complicar os planos de redenção no returno, a equipe perdeu nova chance de, pela primeira vez desde que foi rebaixado, em 2007, figurar entre os 10 primeiros.

Venceu o primeiro tempo e sucmbiu no segundo. Mais uma vez, acabou derrotado por um vice-lanterna da Segundona – como foi diante do ABC, na terça-feira. O que faz o Tricolor redobrar a reocupação com a zona de descenso. E esquecer, pelo me­­nos por enquanto, a conversa de voltar à elite. Com o resultado, o Paraná é o 16.º colocado com 17 pontos, a mesma pontuação do Duque de Caxias, o primeiro da turma da degola.

"Quem quer subir não pode deixar isso acontecer", comentou o volante João Paulo.

Tudo isso em um jogo absolutamente horroroso. Tecnica­mente, os dois times foram péssimos. O gramado do Estádio Édson Passos, então, fez os pisos da Suburbana parecerem tapetes. E a arbitragem, uma lástima.

"O juiz quis compensar. Ele roubou, ele roubou", disse o lateral-esquerdo Fabinho, sobre o desempenho do trio.

No primeiro tempo, se jogou contra o vento forte, o Paraná teve a arbitragem a favor. Foram quatro lances capitais, todos decididos pró-tricolor. Dois acertos, dois erros do trio de arbitragem.

Aos 19 minutos, Edivaldo marcou de cabeça para os donos da casa, gol anulado por impedimento, inexistente, pelo auxiliar Marcelo Carvalho Van Gasse. Quase 10 minutos depois, pênalti para o Tricolor, bem apontado pelo árbitro Marcelo Aparecido de Souza.

Na cobrança, Dedimar quis dar uma de Djalminha, mas faltou combinar com o goleiro. O zagueiro bateu no estilo "cavadinha" e Vinícius agarrou. Porém, o auxiliar Rafael Luís da Silva mandou voltar, sem que o ar­­queiro tenha se adiantado.

Dedimar repetiu, bateu com simplicidade e pôs o Tricolor na frente: 1 a 0. Antes do apito final, outro lance causou polêmica. Nova bola cruzada na área paranista e outro gol de cabeça. Mais uma vez invalidado. Desta vez, acertadamente.

No segundo tempo, foi a vez de o Tricolor ser prejudicado. O Duque já havia empatado – com Thiago Santos, aos 15 minutos – quando Dirley fez pênalti claro. Edivaldo cobrou e Ney defendeu. Mas Da Silva anulou, sem que o paranista tenha se adiantado.

Na repetição, Thiago converteu. Dez minutos depois, Edivaldo virou a partida, que ainda teve quatro expulsões: Aderaldo do Paraná e mais três jogadores do Duque – um do banco.

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No Rio de Janeiro

Duque de Caxias

Vinícius; Oziel, Gustavo, Santiago e Peçanha (Valdanes); Paulo Rodrigues, Leandro Chaves, Roberto Lopes (Bruno Moreno), Juninho e Edivaldo; Thiago Santos (Tiaguinho).

Técnico: Rodney Gonçalves.

Paraná

Ney; Aderaldo, Dedimar e Gabriel; Marcelo Toscano, Rai, João Paulo, Davi (Bebeto) e Fabinho; Wellington Silva (Igor) e Wando (Dirley).

Técnico: Sérgio Soares.

Estádio: Édson Passos. Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP). Gols: Dedimar (P), aos 27/1º, Thiago Santos (D), aos 15/2º e Edivaldo (D), aos 25/2º. Amarelos: Leandro Chaves, Thiago Santos, Roberto Lopes, Bruno Moreno (D); João Paulo, Aderaldo, Rai, Wellington Silva, Dirley (P). Vermelhos: Giovani (D), aos 29/1º; Aderaldo (P), aos 10/2º, Leandro Chaves (D), aos 28/2º e Juninho (D), aos 36/2º. Renda: R$ 2.830. Público pagante: 203 (253 total).

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