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Enquanto toca as obras para a reabertura de seu estádio – dia 20 de setembro, no jogo contra o Fortaleza – o Paraná traça outros planos para o futuro da Vila Capanema. Ontem, o Tricolor apresentou à imprensa a Center Media, empresa de marketing que já vem organizando o setor no clube há quatro meses. E, no embalo do anúncio oficial, a diretoria paranista revelou novos planos de exploração comercial da Vila, nos moldes do "naming rights" americano.

Responsável exclusiva por todas as ações promocionais do Paraná até 2014, a Center Media está procurando empresas que queiram associar suas marcas diretamente ao Durival Britto, o chamado "naming rights", modalidade criada e muito comum nos Estados Unidos. Como aconteceu no caso do Atlético em relação à Arena da Baixada – rebatizada Kyocera Arena enquanto durar a parceria com a multinacional japonesa – a intenção é ir além da comercialização dos espaços publicitários, mas também, no caso de uma boa proposta, dividir o nome do estádio.

"Criamos um plano para isso, mas é um trabalho de plantio. Não queremos criar uma expectativa", afirma Halisson Pontarolla, superintendente da Center Media. Por enquanto, tudo gira somente no campo das intenções. "Já temos empresas interessadas, mas ainda estamos conversando para encontrar esse grande parceiro", disse Pontarolla, sem revelar quais são essas marcas.

Num primeiro momento, as ações devem girar em torno de licenciamentos de produtos, patrocínio na camisa, propagandas e promoções de shows, contemplando o departamento de futebol e social do Paraná. "Antes nós trabalhávamos quase de forma amadora, agora o clube terá um tratamento profissional neste caso", afirma Luiz Carlos Casagrande, o "Casinha", gerente social e de marketing do Tricolor, que agora terá a função de acompanhar o trabalho da Center Media.

"Hoje em dia é fundamental ter um bom planejamento de marketing no futebol, para que se tenha outra alternativa de renda. E o Paraná está preocupado com isso", aponta José Carlos de Miranda, presidente do clube. Sobre uma possível cessão do nome do estádio, Miranda não vê problema algum. "É algo que faz parte da modernidade, só não pode pintar a Vila Capanema de verde branco ou preto e vermelho", disse o dirigente, de forma bem humorada.

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