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A diretoria do Paraná não fala abertamente, mas o clube está preocupado com as condições de segurança para o primeiro jogo da semifinal do Paranaense contra o Rio Branco, domingo, na Estradinha. Os fatos relatados no site oficial do Londrina, que teriam ocorrido na partida pelas quartas-de-final – a torcida do Tubarão não teria conseguido entrar no estádio e a direção teria tido dificuldades para ficar em um local próprio para assistir ao jogo –, fizeram os tricolores tomarem precauções.

Uma escolta até o litoral já foi pedida à Polícia Militar, espaço e acesso exclusivo aos paranistas que descerem a Serra do Mar também foram solicitados à cúpula riobranquista (conforme está no regulamento do campeonato que exige 10% dos ingressos aos visitantes), além de um local adequado para que a comitiva de dirigentes da Vila Capanema acompanhe ao confronto.

A medida que deixa mais clara a apreensão de possíveis problemas com os paranistas é a de não revelar a data e o horário da viagem. Os jogadores se concentram amanhã após o treinamento em Curitiba, também trabalham no sábado pela manhã e podem embarcar para Paranaguá tanto no sábado à tarde como no dia do jogo (domingo) pela manhã.

"Ainda não decidimos exatamente como vamos fazer. Mas podem ter certeza de que não ficaremos na boca do Leão", afirmou, sem dar muitos detalhes, o presidente José Carlos de Miranda.

Uma pequena rusga por causa dos ingressos movimentou os dois últimos dias. O Leão só queria ceder a carga mediante pagamento por parte do Paraná. Na Vila Capanema a intenção era de que os bilhetes só seriam recebidos para um acerto de contas posterior à venda. Somente com a interferência da Federação Paranaense de Futebol (FPF) as entradas vieram à capital.

"Já peguei 500 ingressos e amanhã (hoje) pego mais 200. O Estatuto do Torcedor foi colocado no bolso na partida contra o Londrina e nos precavemos para que isso não ocorra com a gente", afirmou o diretor financeiro do Tricolor, Pedro Henrique Poitvin. "Amanhã (hoje) a venda começa nas sedes da Vila Capanema e da Kennedy", confirmou (os 700 ingressos têm o preço único de R$ 12).

Em Paranaguá, o presidente do Rio Branco nega que tenham acontecido problemas no jogo diante do Londrina. José Carlos Possas garantiu que todos os cuidados estão sendo tomados para que o clima seja tranqüilo contra o Tricolor.

"Não veio nenhum torcedor do Londrina aqui e os diretores não subiram para as cabines porque não quiseram. Limitamos a capacidade em 7 mil pessoas para garantir a segurança de todos. A torcida do Paraná terá seu espaço (próximo aos vestiários) e a diretoria ficará nas antigas cabines de imprensa", assegurou.

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