Tricolores
Não foi bem assim
Lenílson saiu em defesa do zagueiro Leandro, ontem à tarde. "Ele não falou o que estão dizendo. É bom esclarecer, senão a torcida começa a pegar no pé dele", afirmou o meia. Boa intenção, mas que não deve passar de uma tentativa de "apagar o fogo" levantado pela declaração do colega, ao final da partida com o Fortaleza. Na oportunidade, Leandro relacionou a desclassificação na Copa do Brasil à invasão de campo da Fúria Independente, no treino de terça-feira. "É um bando de m... que vem atrapalhando", disse. A atitude provocou a ira dos integrantes da organizada.
Completo
Caso seja a opção do treinador, o Paraná poderá entrar completo para o jogo com o Iraty, amanhã, às 16 horas, na Vila Capanema. O atacante Wellington Silva, desfalque nas últimas quatro partidas, deve voltar ao time. Ele vinha ficando de fora por uma contusão na coxa direita e, após ser liberado do tratamento, acabou vetado por uma virose. No mais, não há ninguém suspenso por cartões.
Físico
O meia Élvis, principal revelação paranista na temporada, segue aprimorando a preparação física na Vila Capanema. Porém ele deve retornar aos gramados somente no Brasileiro da Série B.
No dia seguinte a um novo fracasso do Paraná, desta vez pela Copa do Brasil, nenhuma atitude significativa foi tomada na Vila Capanema. Na prática, apenas um ajuste: o portão de acesso ao estádio, que antes permanecia sempre entreaberto, esteve fechado a tarde inteira.
Um reflexo da invasão da torcida organizada Fúria Independente no treinamento de terça-feira último antes do empate com o Fortaleza que eliminou o Tricolor da competição nacional. O "cadeado cerrado" acabou se transformando na resposta do clube para a péssima fase.
Antes de qualquer medida, o Paraná preferiu se trancar. Ontem, nenhum dirigente veio a público falar sobre os desdobramentos do novo insucesso do time, logo depois de ter se tornado um mero participante no Estadual, sem chances de título.
O silêncio dessa quinta-feira não deixa de ser frustrante para os torcedores paranistas. Minutos após a eliminação na Copa do Brasil, o vice-presidente Márcio Villela chegou a falar durante entrevista coletiva em "processo de reavaliação" do time. Ocorrerão dispensas no elenco? O técnico Wágner Velloso será mantido? Contratações serão feitas? Quantas? Nenhuma dessas perguntas tem oficialmente resposta.
O único a falar foi o meia Lenílson. E dele vieram, pelo menos, algumas respostas relacionadas ao campo. Um dos atletas que tem contrato vencendo nos próximos dias (4/5), e considerado o principal jogador do Tricolor, ele mostrou vontade de continuar no Durival Britto.
"Não será por um momento infeliz que eu vou querer ir embora. Meu objetivo é ficar e ajudar a colocar o Paraná na Primeira Divisão", disse Lenílson, que já vem conversando com a diretoria sobre a renovação de seu vínculo.
Os outros com vínculo de trabalho próximo de encerrar são os volante Agenor (31/5) e Goiano (31/7), o lateral-esquerdo Fabinho (4/5) e o meia Danielzinho (31/5). E todos têm boas chances de permanecer para a Série B, que iniciará no dia 9 de maio, no confronto com o Bahia, em Salvador.
Assim como a maioria dos 34 jogadores que formam o elenco paranista atualmente. Dispensa só se for conveniente fazer um "acerto" com o atleta. O clube não quer dar margem para novos passivos trabalhistas, que já representam um prejuízo considerável nas finanças.
E quando o assunto chega à comissão técnica, há somente a confiança depositada pelos jogadores em Velloso. "O trabalho com ele é muito bom, não temos problema nenhum. É um técnico que chegou e nos deu muita moral. Nós temos que assumir a nossa parcela de culpa", afirmou Lenílson.
O ex-goleiro do Palmeiras não completou ainda nem dois meses à frente do Tricolor. Chegou no dia 10 de março para substituir Paulo Comelli, demitido em cenário praticamente idêntico. Na oportunidade, a equipe estava mal no Paranaense e havia se classificado nos pênaltis diante do Mixto-MT, na Copa do Brasil.
Já das contratações, sabe-se apenas que elas virão. A quantidade é que é o problema. Afinal, pelo jeito, a necessidade é grande. O último a pintar na Vila foi o atacante Alex Afonso. E outro atacante, Bebeto, ex-Gama, deve ser o próximo. Além dele, o meia Davi, do Avaí, pode ser contratado.
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