Confira a ficha técnica e os principais lances da vitória do Paraná
Confira o video da partida
Não foi uma tarde de bom futebol para o Paraná Clube, mas o time venceu o Barueri por 2 a 1, em jogo realizado neste sábado na Arena Barueri. O resultado ajudou o Corinthians, o primeiro a garantir o acesso à Série A de 2009.
Durante praticamente todos os 90 minutos, o time do técnico Márcio Araújo atuou no ataque e fez o goleiro Gabriel trabalhar intensamente. E quando o arqueiro tricolor parecia batido, a bola insistia em não entrar. Já o Paraná errou muito, principalmente nos passes, e chegou pouco ao gol de René. Mas fez o bastante para balançar as redes duas vezes.
O gol que definiu a partida saiu de um pênalti convertido por Fabrício, depois de uma jogada despretensiosa, e que acertou a mão de Ralf na grande área. Mais do que os três pontos longe de Curitiba, o Tricolor voltou a abrir quatro pontos da zona de rebaixamento e se vê mais perto de garantir a permanência na Série B. O próximo compromisso do time de Paulo Comelli será no próximo sábado, diante do Corinthians, no Pacaembu.
Já o Barueri segue alimentando esperanças de subir, e para isto buscará a vitória contra o Criciúma, às 20h30 da próxima sexta-feira.
Pressão do Barueri marcam 1º tempo
A proposta do Barueri em jogar com três atacantes antes da bola rolar já dava mostras de que a partida seria complicada, principalmente para a defesa do Paraná. Some-se a isto a uma tarde não muito boa de Daniel Marques, Vagner e Kléber. Então você terá um primeiro tempo de pressão da equipe paulista e de muito trabalho para o goleiro Gabriel. Foi esta a tônica nos 45 minutos iniciais.
Desde o início, o Barueri procurou o gol, tentando entrar na área paranista com toques rápidos, e arriscando chutes de longa distância. Entretanto, Gabriel mostrou-se em boa forma e evitou a maioria das investidas dos donos da casa. Como um todo, o Paraná errou muitos passes, o que dificultava a fluidez do esquema montado por Paulo Comelli. Assim, o goleiro René praticamente não trabalhou.
Quando o gol da equipe paulista parecia iminente, quem saiu na frente foram os paranistas. Em um cochilo da zaga na saída de bola, Rodrigo Pimpão roubou a bola e cruzou na área, a bola passou por Giuliano, mas não por Ricardinho, que abriu a contagem, aos 16 minutos. Logo em seguida, o mesmo Ricardinho quase fez o segundo, obrigando René a trabalhar. O momento era paranista, contudo o Barueri logo igualou.
Em um lance de esperteza, Pedrão bateu uma falta enquanto a defesa do Tricolor estava desorganizada, e achou Esley livre na área. O meia bateu na saída de Gabriel e empatou. Eram 23 minutos, e dali em diante só o Barueri teria chances claras de balançar as redes. Todavia, ter mais posse de bola e chutar mais não significou sustos a todo momento para o Paraná. O empate ao fim da primeira etapa acabou sendo um bom negócio.
Barueri manda no segundo tempo, mas sorte sorri ao Paraná
No intervalo de jogo, o técnico Paulo Comelli reclamou muito do excesso de passes errados do Paraná, além de se queixar das chances perdidas pelos atacantes da equipe. A análise do comandante parecia óbvia e prometia uma mudança de atitude do Tricolor, o que ficou apenas no discurso. O que se viu no segundo tempo foi uma manutenção do quadro visto desde o início do jogo.
Com as entradas dos atacantes Val Baiano e Fernando, o Barueri ficou ainda mais ofensivo, e pressionou o tempo todo o time paranista. Nos 25 minutos da etapa final, foi pelo menos seis oportunidades claras para o time paulista marcar o segundo. Já o Paraná continuou errando muitos passes e marcando mal. Ou seja, inexistiu no ataque, salvo uma cobrança de falta de Ricardinho. Nas demais situações, só deu Barueri.
Pelo o que o jogo apresentava, o empate já era um bom resultado para os visitantes. Para não deixar o resultado escapar, Comelli colocou Camacho e Gláucio no jogo, aos 30 minutos, apenas dois antes da jogada que mostraria que a sorte neste sábado era do Paraná. Kléber mandou uma bola despretensiosa em direção à área, Gláucio não chegou nela, mas Ralf tocou com a mão na bola. O árbitro Antônio Hora Filho não teve dúvidas e marcou pênalti.
Na cobrança, o zagueiro Fabrício chamou a responsabilidade e não perdoou, colocando nas redes de René com categoria. O resultado poderia não fazer jus ao time que criou mais chances, porém o Tricolor não deixaria os três pontos escaparem. A pressão aumentou nos minutos finais, mas os paranistas souberam administrar a vitória.
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