Paraná sem pressão ofensiva

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Foi só a artilharia paranista voltar a funcionar contra a Adap Galo para a pressão se transformar em descontração na Vila Capanema. Depois de diversos gols perdidos nas últimas partidas, os quatro feitos em cima da equipe então líder do grupo A deixaram a dupla de frente Henrique e Josiel à vontade inclusive para brincar com o assunto.

Principalmente Henrique, que encarou com bom-humor o fato de o companheiro ter feito três de uma vez, enquanto seu jejum chegou a cinco jogos. "Mas estou servindo de garçom, sendo bonzinho com o pessoal", disse o atacante antes do treino de ontem, aos risos. "Se eu não marcar, o importante é que o time vença como domingo", acrescentou, tentando manter a seriedade.

Mas apenas até o parceiro de ataque aparecer na sala de imprensa. Quando o viu entrando, Henrique rapidamente mudou de assunto: "Claro que também, tenho de esperar o Josiel ter paciência de tocar a bola para eu fazer um golzinho", disparou, desta vez arrancando risos do amigo e dos repórteres que faziam a entrevista.

Na fogueira, Josiel não fugiu da responsabilidade. "É verdade. A gente está ali para se ajudar. Agora quando aparecer a chance vou lembrar de tocar para ele também", prometeu o artilheiro, que recebeu de Henrique o passe para fazer seu último gol.

Dinélson

Para reforçar o poderio ofensivo do time, o camisa 10 foi liberado pelo departamento médico para voltar na partida de amanhã contra o Cascavel, na Vila Capanema. Porém deve ser preservado pelo técnico Zetti e entrar apenas no segundo tempo. "Eu quero jogar, mas não podemos esquecer de pensar na seqüência da competição", disse o habilidoso meia, que ontem apenas correu ao redor do gramado enquanto os companheiros treinavam.

Caso seja confirmada a presença de Dinélson no banco de reservas, o garoto Éverton começará sua terceira partida consecutiva no Paranaense como titular no setor de armação.