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Diretoria radicaliza para lotar a Vila

Independentemente do resultado da partida de amanhã contra o Internacional, em Porto Alegre, a diretoria do Paraná quer lotação máxima da Vila Capanema no jogo de domingo contra o Atlético-MG. Por isso, além da promoção "Torcer faz bem", da multinacional Nestlé, na qual os ingressos da reta do relógio e da curva norte são trocados por um pacote do produto Sopão, haverá um preço especial das entradas para cadeiras, arquibancada social e proprietários de camarotes.

Nas cadeiras o valor cai dos habituais R$ 50 para R$ 20 (R$ 10 o meio-ingresso) e na arquibancada social de R$ 40 para R$ 10 (R$ 5 o meio-ingresso). Proprietários de camarotes também pagarão R$ 10. A promoção foi referendada na reunião do Conselho de ontem à noite e a comercialização dos ingressos começará na quarta-feira nas sedes do clube. Já o valor para a torcida visitante continua o mesmo: R$ 40.

A troca do Sopão pelos 10.500 ingressos disponíveis está sendo feita em cinco hipermercados de Curitiba: BIG (Boa Vista, Portão e Avenida das Torres), Condor (Centro Cívico e Champagnat) e Muffato (Portão). (NF)

Nem Marquinhos, nem Walter Minhoca. As negociações emperraram e, a menos que aconteça uma inesperada reviravolta, o Paraná não terá nenhuma das duas primeiras opções para reforçar a posição mais carente do elenco, a de meia armador.

"As conversas com o Marquinhos evoluíram de forma negativa para nós hoje (ontem)", lamentou o vice-presidente de futebol tricolor, José Domingos, referindo-se ao assédio do Atlético-MG sobre o jogador, que teve duas passagens pelo Paraná entre 2001 e 2003. Para se ter uma idéia da diferença de poderio financeiro em relação ao clube concorrente, basta lembrar que o Galo tirou o técnico Zetti da Vila Capanema há dois meses com a proposta de um salário quatro vezes maior – mas ele acabou demitido ontem.

O site oficial do Santa Cruz, clube pelo qual o meia vinha disputando a Série B do Brasileiro, inclusive já informou seu desligamento devido ao acerto com o Atlético. Falta apenas a confirmação oficial do próprio clube mineiro para acabar com qualquer esperança paranista.

Walter Minhoca foi uma indicação do técnico Gílson Kleina, que trabalhou com o jogador até a semana passada no Ipatinga. "Mas o problema é que os direitos federativos dele pertencem ao Cruzeiro e, permanecendo em Minas Gerais, é mais fácil de ser acompanhado. Também tem aquela história de não querer reforçar um adversário direto", disse Domingos.

Sem citar nomes, ele acrescentou que o Paraná já partiu atrás de outros possíveis reforços. O nicho de observação deve ser o mesmo de Marquinhos e Minhoca, ou seja, a Série B nacional. Além de um meia, o clube também quer outro lateral-esquerdo e um atacante.

Se ainda não oficializou a contratação do meia pretendido pelo Tricolor, o Atlético-MG anunciou ontem a contratação de dois jogadores que deixaram a Vila Capanema: o volante Xaves e o meia Gerson, ambos indicados por Zetti antes da demissão.

Ambos foram comprados por um grupo de empresários, com a participação da LA Sports, empresa que já detinha 30% dos direitos de Xaves, e posteriormente emprestados ao Galo. No Paraná, o dinheiro proveniente das negociações, cujo valor não foi revelado, será usado para pagamento de premiações e salários ao elenco.

O grande reforço de caixa esperado pela diretoria deverá vir da negociação do atacante Josiel – artilheiro do Brasileiro, com 12 gols. Porém, segundo a diretoria, a situação continua na mesma: intensa procura de empresários, mas sem propostas oficiais pelo centroavante. As únicas que apareceram até o momento, uma da Hungria e outra da Itália, foram rejeitadas pelo clube.

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