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A segunda-feira foi apenas mais um dia de expectativa na Vila Ca­­panema. De férias desde a última sexta-feira – quando empatou com o Fortaleza e encerrou sua participação na Série B – o Paraná segue trabalhando para formar o elenco de 2010. Porém, por enquanto, nada de definições.

O único ponto que pode avançar neste início de semana é a renovação dos contratos do goleiro Zé Carlos e do meia Davi. Hoje está programada uma reunião entre Luiz Alberto de Oliveira, da L.A. Sports, empresa que gerencia a carreira da dupla, e Aramis Tissot, novo homem forte do futebol pa­­ranista.

"Estou voltando de Florianó­­polis (a L.A. Sports é parceira também do Avaí) e vou ver amanhã (hoje) o que o Paraná pretende. O Aramis me ligou e vamos começar a conversar", afirmou o empresário. Na pauta, também entra a manutenção ou não da parceria.

E para os dois seguirem no Durival Britto, o aspecto financeiro é secundário. "O dinheiro não é o mais importante, mas sim o projeto do clube para o ano que vem. Além disso, o jogador tem que estar feliz onde joga".

Os dois atletas pertencem ao clube catarinense e vieram em­­prestados para o Tricolor. Davi tem contrato com o Avaí até de­­z­­embro de 2012. O vínculo de Zé Carlos é um pouco mais curto, vai até agosto do mesmo ano.

Em princípio, a permanência é complicada. Ainda mais depois da saída do técnico Silas do Avaí – a chegada de um novo comandante abriria vagas na equipe. "Não escondo de ninguém que são jogadores que se valorizaram. O Davi tem proposta (do Vasco) e o Zé Carlos foi muito bem no Paraná", comenta Oliveira.

Sobre a continuidade do técnico Roberto Cavalo, novidades de­­verão vir somente após a posse da nova diretoria, comandada pelo presidente Aquilino Romani, amanhã à noite, na sede da Av. Ken­­nedy. Antes dada como certa, a permanência de Cavalo tornou-se difícil.

"Estamos esperando uma resposta da diretoria. Não há nenhuma reunião marcada. Depende deles", declarou Robélio Schenei­­ger, o Cavalinho, auxiliar-técnico e irmão do técnico paranista, que irá a posse.

Especula-se que o empecilho para o acerto seja uma diferença de R$ 15 mil reais nos vencimentos de Cavalo. Além dessa possibilidade, há também a exigência por parte dele da continuidade de atletas como Zé Carlos, Davi e os atacantes Rafinha e Marcelo Toscano.

Diante desse cenário de incerteza com o seu atual comandante, o Paraná já teria um "plano B" para o cargo. A reportagem entrou em contato com Aramis Tissot para tratar desses temas. No entanto, o dirigente não pôde atender.

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