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Tricolores

Desfalque – O goleiro Flávio voltou a sentir um problema muscular crônico na coxa direita e foi vetado da partida de amanhã. Marcos Leandro assume a camisa 1.

Dúvida – O técnico Pintado vai aguardar até momentos antes do jogo para divulgar a escalação. Pode manter o esquema 3–5–2, com o zagueiro Neguette no lugar do suspenso Toninho, ou apostar no ofensivo 4–4–2. Desta maneira sairiam Neguette e o meia Joélson para a entrada de Éverton e Vandinho, que jogariam no setor de armação.

Bilheteria – A diretoria pede para os torcedores comprarem o ingresso com antecedência, em qualquer sede do clube, evitando filas na hora do jogo.

Destacando-se pela produção ofensiva, o Paraná pode igualar no jogo de amanhã contra o São Paulo sua melhor campanha no início de Brasileiros – quatro vitórias seguidas em 1997, com um time mais pragmático, então comandado por Sebastião Lazaroni. Um triunfo sobre os paulistas ainda garantiria a permanência na liderança isolada por mais uma rodada.

Mas, uma diferença considerável está no adversário. Depois de vencer Sport (2 a 1), União São João (2 a 0) e Santos (2 a 0), o Tricolor versão 97 goleou o Bragantino por 4 a 0 – mas cabe lembrar que o time de Bragança Paulista, sensação no início dos anos 90, seria rebaixado ao fim do campeonato.

Desta vez, após passar por Grêmio (3 a 0), Juventude (2 a 1) e Cruzeiro (4 a 3), o rival é o atual campeão brasileiro, que se não vive um bom momento, ainda é considerado por muitos analistas o melhor elenco do país e pelo menos parece ter conservado a solidez defensiva. Afinal, tomou apenas um gol nos três primeiros jogos. O problema é ter feito somente dois – e ambos logo na estréia contra o Goiás.

Chance de o Tricolor paranaense mostrar que não foram por acaso os nove gols marcados até aqui. Cinco deles obra do artilheiro Josiel, que credita o sucesso pessoal e da equipe à dedicação e não dá bola para os tradicionais comentários que minimizam a arrancada.

"Muitos acham que é fogo de palha, dizem que a boa performance é só porque o campeonato ainda está no começo. Mas nós sabemos que no dia-a-dia estamos nos esforçando e fazendo por merecer", diz o centroavante, cujos perseguidores mais próximos estão com dois gols a menos.

Em 1997, o Paraná assumiu aos poucos o rótulo de "cavalo paraguaio" tão aplicado quando um time que não está entre os favoritos larga bem. Tanto que só conquistou outras quatro vitórias nas 21 partidas restantes e terminou na 11.ª posição – Lazaroni inclusive foi substituído por Cláudio Duarte na 18.ª rodada.

Já o retrospecto recente fala a favor. Nos últimos dois anos a equipe não começou tão bem, mas mesmo se encontrando rapidamente questionamentos sobre sua capacidade surgiram de quase todos os lados. É verdade que em 2005 o time caiu de produção na reta final e acabou em sétimo, mas pelo menos garantiu uma vaga na Sul-Americana com a melhor campanha da história até então, superada apenas pelo quinto lugar de 2006.

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