Tribunal
Gancho de seis jogos ameaça Sílvio
O volante Sílvio pode ficar de fora dos dois últimos jogos do Paraná na Série B. O jogador foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão no intervalo do jogo entre o Tricolor e o ABC, em Natal, no dia 8 de novembro, e será julgado na sexta-feira. O volante foi enquadrado no artigo 158, por "desrespeitar os membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente da sua atuação" e pode pegar até seis jogos de gancho.
Na súmula, o árbitro Cláudio Mercante (Fifa-PE) relatou os xingamentos que teria recebido do jogador. "Ele proferiu as seguintes palavras contra a minha pessoa: Você é um filho da p... seu m..., ladrão safado", escreveu Mercante.
Sílvio nega que tenha xingado o juiz. "Não é da minha índole, jamais usaria de palavras obscenas para agredir alguém", garantiu o jogador. O Paraná volta a campo no sábado para enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, no Recife. (CB)
A lógica de todo comerciante é comprar produtos a baixo custo e os expor em sua loja para revendê-los a um preço maior. No futebol não é muito diferente. Os clubes funcionam como "vitrines", muitas vezes colocando desconhecidos para jogar para obter vantagem em vendas futuras. No Paraná, no entanto, mesmo com 36 atletas na prateleira, a margem de lucro ao final do ano não será das melhores. Apenas nove jogadores podem engordar os cofres paranistas. Mesmo que os outros 28 atletas deixem a Vila Capanema, o Tricolor não ganhará dinheiro com isso.
Uma das exceções é o zagueiro Brinner. Em apenas cinco meses no clube, o defensor se destacou e se valorizou. Os 23 jogos como titular e os dois gols marcados foram suficientes para chamar a atenção de grandes clubes. Até amanhã ele deve ser negociado com um grupo de investidores ligados ao empresário Carlos Leite, que o repassaria a um clube do Rio de Janeiro, provavelmente o Vasco.
Empresariado por Marcos Amaral, maior "parceiro" do Paraná, o jogador só irá render frutos para o Tricolor porque teve os direitos econômicos adquiridos pelo empresário e pelo clube recentemente. Brinner pertencia ao Cianorte e estava na Vila Capanema por empréstimo. Na segunda-feira, foi comprado por R$ 500 mil. O clube do interior paranaense ficou com 10% do jogador e o restante foi dividido entre os compradores.
Na nova negociação, 50% dos direitos de Brinner serão repassados ao grupo de Carlos Leite (também empresário do técnico da seleção brasileira Mano Menezes) por um valor maior do que o pago no início da semana. Com isso, o Tricolor receberá cerca de R$ 200 mil.
O zagueiro considera a possibilidade de defender o Vasco uma grande oportunidade. "É um clube que está se destacando, vai jogar a Libertadores, e todo jogador sonha alto. Quando cheguei aqui sabia que o Paraná seria um trampolim, no bom sentido, para eu me destacar", afirmou o atual capitão tricolor.
Além de Brinner, o volante Cambará e o atacante Giancarlo são outros jogadores que teriam ofertas de times da Série A e, se saírem, podem gerar lucro. Segundo Amaral, porém, a intenção dele e da diretoria é manter a dupla para 2012. "Queremos que fiquem pelo menos até o fim do Paranaense. Assim como o [meia] Wellington", garantiu o empresário.
Os outros atletas que possuem vínculo com o clube são, na maioria, reservas ou formados nas categorias de base. Os demais estão emprestados por outros times e o vínculo com o Tricolor se encerra no final de novembro.
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