O técnico Luciano Gusso decidiu apostar em Lucas Sotero para substituir Lúcio Flávio. Diante do Jacuipense-BA, nesta quarta-feira (1º), às 20h30, sai de cena a experiência do camisa 10, de 36 anos, e entra a juventude da promessa de 23 anos.
Será apenas a segunda partida de Sotero pelo Tricolor, a primeira como titular. Revelado pelo Atlético em 2009 e contratado neste ano pelo Paraná, o meia-cancha substituiu o atacante Rossi no empate por 0 a 0 com o Coritiba, no Estadual.
“O Sotero é o jogador mais próximo com as características do Lúcio. Atuou pouco, então, é uma análise”, comentou o treinador Luciano Gusso, em entrevista à Rádio Banda B.
Também sem o volante Marcos Paulo e o lateral-direito Netinho, Gasperin e Marcos Serrato devem ser os substitutos, respectivamente.
“É uma competição difícil, em que toda partida é uma decisão”, analisou Gusso, ainda em declaração à Banda B. O jogo de volta será no dia 15/4, em local ainda indefinido.
Pela primeira vez em 2015, o Paraná joga sem a sua principal referência, dentro e fora de campo. Poupado, o meia Lúcio Flávio não enfrenta o Jacuipense-BA, nesta quarta-feira (1.º), às 20h30, na Arena Valfredão, na estreia do time na Copa do Brasil.
Folga providencial para um atleta de 36 anos que participou das 11 partidas do Tricolor na temporada. Sem ter sido substituído pelo técnico Luciano Gusso no Paranaense, o curitibano jogou quase 17 horas de futebol.
“Estou me sentindo bem. Falei até que não precisaria sair do time, mas concordamos que o melhor momento para descansar seria esse”, comenta Lúcio Flávio. O volante Marcos Paulo e o lateral-direito Netinho (este suspenso) também ficaram em Curitiba.
Como é o confronto de ida do mata-mata nacional – a volta será no dia 15 –, a comissão técnica preferiu dar mais atenção ao início da fase final do Paranaense. No sábado (4), o Paraná enfrenta o Operário, às 18h30, em local indefinido.
Peça-chave dentro das quatro linhas, com experiência e passes precisos, Lúcio Flávio acumula trabalho extra desde que voltou, em 2012, ao clube que o revelou. É o representante do elenco em meio à crise política e financeira do Tricolor. “Sabia que seria assim desde que voltei. Pelo tempo de casa que eu tenho, por tudo que eu já vivi no Paraná, pela situação do clube. Não me incomoda. É um trabalho que eu acho importante fazer”, afirma o camisa 10.
Na última semana, com a renúncia do presidente Rubens Bohlen, substituído por Luiz Carlos Casagrande, Lúcio teve de intensificar a função de “escudo” dos jogadores. “Foram dias difíceis, de mudanças, muitas conversas desencontradas, mas conseguimos superar”, revela.
Passado o momento mais crítico da crise política, agora é dar tempo para a nova gestão, liderada pelo grupo Paranistas do Bem, mostrar serviço: “Precisamos saber se as coisas vão mudar dentro do clube, não apenas para quem vê de fora”, analisa o capitão.
Ainda neste ano, Lúcio foi uma espécie de “fiador” da permanência no clube do goleiro Marcos e do volante Ricardo Conceição. Convenceu a dupla a seguir no Durival Britto. Serviu também de garoto propaganda, estrelando a nova campanha de sócios, ao lado de outros ídolos como Marcos, o volante Goiano, o artilheiro Saulo e o lateral-esquerdo Ednélson, os últimos três aposentados.
De quebra, ainda comemorou a marca de 300 jogos com a camisa paranista. “Tem sido um ano cheio, sem dúvida. Mas acredito que pode ser uma temporada marcante.”
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia