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O Paraná Clube desperdiçou a chance de vencer o Santos na noite desta quarta-feira, em São Paulo. O placar de 0 a 0 seria injusto levando-se em conta as três bolas chutadas pelo Tricolor na trave adversária e um pênalti perdido.

O Tricolor dominou o jogo durante os 90 minutos e em nenhum momento pôde-se dizer que o Santos jogou melhor que o Paraná. Porém, a falta de tranqüilidade e, principalmente pontaria, foram as responsáveis pelo empate na noite desta quarta-feira, no estádio Pacaembu – que não recebeu a presença de torcedores, já que o Santos foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

O técnico Luiz Carlos Barbieri tentou tirar proveito da situação conturbada vivida pelo time santista, mas não conseguiu repassar aos seus comandados as recomendações necessárias para conseguir a vitória. Como destaque ficou a participação do atacante Sandro. Apesar de desperdiçar várias chances, foram dos pés deles as melhores oportunidades de gol.

No Santos, o técnico Nelsinho Batista surpreendeu na escalação, preterindo medalhões como Giovanni e Cláudio Pitbull, para escalar alguns jovens jogadores. O time pareceu perdido durante todo o jogo e raríssimas foram as chances de gol do time paulista.

Primeiro tempo

Os primeiros minutos foram dominados pelo Paraná Clube. O técnico Nelsinho Batista inovou na escalação mas, instável psicologicamente, o time paulista ficou assistindo o Tricolor jogar durante os 15 minutos iniciais.

Aos 12 minutos os jogadores do Paraná reclamaram de um pênalti. O jogador Neto foi calçado pelo marcador santista e chegou a perder a chuteira, mas o árbitro Sérgio da Silva Carvalho não atendeu aos apelos tricolores.

O domínio paranista continuou durante os 15 minutos seguintes. As jogadas de ataque do Paraná eram constantes e ameaçaram algumas vezes a meta do goleiro Mauro. O Santos pouco, ou quase nada, fez e os jogadores estavam visivelmente perdidos e desmotivados.

Dos 29 minutos até os 40 a pressão paranaense foi muito grande. Aos 30, 32 e 34 minutos as jogadas entre Thiago Neves, Borges e Neto por pouco não balançaram as redes adversárias. Na frente, a falta de tranqüilidade e pontaria dos jogadores do Paraná prejudicaram muito o time.

Aos 41 minutos aconteceu a grande chance do Paraná. Mário César lançou com categoria para Neto que fez um cruzamento preciso para a grande área. Borges fez o domínio e de virada chutou na trave esquerda do goleiro Mauro.

Segundo tempo

Para a segunda etapa do jogo o técnico Luiz Carlos Barbieri manteve a mesma equipe, assim como o treinador Nelsinho Batista.

O Paraná Clube voltou no mesmo pique que no primeiro tempo. Nos primeiros minutos da segunda etapa o Tricolor dominou as principais ações ofensivas, enquanto o Santos reforçou a marcação em todos os setores do gramado.

As duas grandes chances do Paraná aconteceram até os 20 minutos do 2.º tempo. Aos 17, após uma falta dentro da grande área sobre o jogador Borges, o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, Borges chutou, displicente, para a defesa do goleiro Mauro. Logo em seguida, aos 18 minutos, novamente Borges desperdiçou a chance após tentar um toque por cobertura.

Grande chance do Paraná aos 30 minutos do 2.º tempo. De um cruzamento da esquerda, Edinho passou para Sandro que chutou com o pé direito, na trave do goleiro Mauro que defendeu no rebote.

O Santos chegou a melhorar o seu desempenho durante os 10 minutos finais, mas em nenhuma oportunidade o perigo foi real. Em compensação, aos 43 minutos, Sandro fez grande jogada e de virada chutou forte, à direita do goleiro Mauro.

Aos 47 minutos, Neto cobrou uma falta quase perfeita, mas a bola bateu no travessão e tocou na linha do gol, antes de ser isolada pelos jogadores do Santos. Final: Santos 0 x 0 Paraná.

Ficha técnica do jogo

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