Má fase:Marcelo Toscano perdeu pênalti e passou mais uma partida em balançar a rede| Foto: Pedro Serapio / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Confira os gols da rodada no Campeonato Paranaense

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FICHA TÉCNICA: Confira o lance a lance da partida

CLASSIFICAÇÃO: Tricolor fora do G8; Operário segue lá.

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PRÓXIMOS JOGOS: Na próxima rodada tem clássico; veja quem enfrenta quem

RESULTADOS: Saiba quem se deu bem na rodada do Paranaense

Antes do jogo, torcedores paranistas já protestaram contra o técnico Marcelo Oliveira
Marcelo Oliveira disse que o gol adversário desajustou o Paraná
Pará comemora muito o gol que abriu o placar na Vila. Alegria paranista durou pouco

Com pênalti desperdiçado e enxurrada de gols perdidos pelo adversário, o Paraná ficou no lucro ao empatar por 1 a 1 com Operário, nesta quarta-feira, na Vila Capanema. Com o resultado, o Tricolor acumula a quinta partida sem triunfo no Estadual e o time de Marcelo Oliveira, com 10 pontos, segue fora do G8 (times que se classificam à segunda fase do Paranaense). O time está em 10º, a uma posição da zona de rebaixamento. Com a mesma pontuação, Operário é oitavo. Supera o Tricolor porque tem uma vitória a mais. 3 contra 2. Pará fez o gol paranista, ainda no primeiro tempo; Clênio empatou no segundo tempo para o Fantasma.

O resultado só não foi pior graças ao goleiro Juninho, que além defender a cobrança de pênalti de Clênio, operou alguns milagres para evitar a derrota. Marcelo Toscano também perdeu um pênalti ainda no primeiro tempo.

Depois do novo tropeço em casa, a torcida paranista protestou contra o Marcelo Oliveira, pedindo a saída do treinador.

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O Tricolor terá o clássico com o Coritiba no próximo domingo, ainda sem local definido, na sequência do Estadual. O Fantasma recebe o Toledo, também no domingo, no Germano Krüger.

Sob pressão

Pressionado, há quatro rodadas sem vencer, o Paraná sabia que não teria facilidade para bater o Operário, mesmo jogando em casa. No histórico recente, o Fantasma tem uma vitória de virada diante do Atlético em plena Arena da Baixada no currículo. Talvez por isso, os visitantes começaram melhor na noite de quarta-feira de cinzas na Vila Capanema.

A noite de Clênio?

O Tricolor errava passes, cruzamentos, pouco assustava o goleiro Danilo. O mesmo comentário serve ao Operário. Jogo mesmo só aos 27 do primeiro tempo quando Clênio foi empurrado por Chicão dentro da área. Pênalti. Clênio, que recentemente foi à Justiça contra o Paraná, por salários atrasados, pôs a bola debaixo do braço e foi para a cobrança. O atacante pegou mal na bola, bateu fraco e Juninho fez a defesa.

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A noite de Toscano?

Três minutos depois, Marcelo Toscano foi derrubado por Leonardo dentro da área. O árbitro confirmou a penalidade. Toscano bateu e Danilo salvou com o pé. Mas, aos 39 minutos, Pará, um dos jogadores mais lúcidos do Tricolor no jogo, aproveitou rebote do chute de Toscano, defendido por Danilo, e abriu o placar na Vila. Poderia ser início de uma melhora de rendimento paranista.

Me dá dinheiro aí

No segundo tempo, logo aos cinco minutos, Clênio apareceu livre, sem marcação, dentro da pequena área e balançou a rede de Juninho. Na comemoração, ele aproveitou para provocar a torcida e a diretoria paranista fazendo sinal com as mãos de que queria dinheiro. Mesmo com gol marcado, o atacante foi logo substituído por Davi Ceará.

Noite de Juninho

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O Fantasma teve as melhores chances para marcar o segundo. Isso só não aconteceu graças às intervenções do goleiro Juninho. Com um time dominado pelo adversário, apático e sem criatividade, mesmo com três modificações (confira detalhes no lance e lance do jogo), a torcida paranista não suportou e pediu a saída do treinador Marcelo Oliveira. "Depois de que levamos o gol de empate ficou difícil. O adversário acertou a marcação e não deu nada certo para nós", disse o treinador paranista, após mais um tropeço em casa.

Leia mais sobre a partida na edição desta quinta-feira da Gazeta do Povo.