Em meio à onda de especulações que acompanham o Paraná, o presidente em exercício do clube, Aramis Tissot, já tem definido o perfil do novo comandante do Paraná, em substituição a Roberto Fonseca, demitido no sábado, após a derrota em casa para o Americana (1 a 0): será um treinador de grupo. "O perfil é o do Paraná. Tem de ser um técnico trabalhador, que venha para somar e se disponha a trabalhar na Segunda Divisão. Queremos alguém tranquilo, honesto, um treinador que conquiste o grupo", garante Tissot.
Márcio Araújo, que já treinou o Tricolor entre 1998 e 1999, é um dos nomes preferidos da diretoria neste momento. "Ele já trabalhou comigo, gosto muito dele", revela o presidente paranista.
Outra possibilidade seria Andrade, campeão brasileiro com o Flamengo em 2010. O empresário Marcos Amaral, que tem bom trânsito com a diretoria, entrou em contato com o ex-jogador ainda no sábado para sondar a possibilidade de contratação. "Tenho acompanhado o Paraná e sei que o time ficou 14 rodadas no G4. Uma equipe assim tem muita qualidade. Seria um prazer [assumir o time]", confirma Andrade.
Tissot, porém, não demostrou empolgação com o nome do ex-volante, taxando-o como "a segunda opção". "Temos um acerto próximo com um nome, mas não é o Andrade. Ele é o segundo da nossa lista", afirma Tissot.
A questão financeira é um dos principais empecilhos para as negociações. Com pouco dinheiro em caixa, a diretoria não quer fazer loucuras na contratação de um novo técnico. Segundo o presidente, o novo treinador tem de estar dentro da realidade do clube. "Não podemos passar do nosso teto. Precisa ser um técnico de Série B".
Com pressa, a diretoria espera anunciar o substituto de Fonseca ainda hoje, a tempo de tê-lo ao menos como observador na partida de amanhã, às 20h30, contra o Salgueiro, em Pernambuco. Nono colocado com 31 pontos, a seis do G4, o Paraná vem de duas derrotas consecutivas, o que ajudou a abreviar a passagem de Fonseca pela Vila.
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