O jogo
Muro tricolor anula trio coxa
A invencibilidade e o futebol ofensivo do Coritiba caíram diante da marcação do Paraná. Foi com três zagueiros e três volantes em campo que o Tricolor dominou o clássico, ganhou fôlego na competição e animou o Campeonato Paranaense.
Paranaguá - De um lado, uma vitória para o recomeço. Do outro, uma derrota pedagógica. As definições dadas por paranistas e coxas-brancas, respectivamente, dão o tom da importância do clássico de ontem. Em um contexto um pouco mais amplo do que apenas o Paranaense, a vitória por 1 a 0 do Paraná sobre o Coritiba com um gol de Márcio Diogo, aos 23 do segundo tempo serviu para dar esperança ao vencedor e colocar os pés do derrotado no chão. Após seis partidas sem triunfar, o resultado faz o time da Vila Capanema sonhar com um novo horizonte: sem pressão e com mais sorte.
"Estávamos um pouco engasgados com os últimos jogos. Perdíamos muitas oportunidades, jogávamos um tempo bom e outro não", lembrou o técnico Marcelo Oliveira, que dependia do resultado para ser mantido no cargo. "Mas o importante para mim é a convicção de que estávamos no caminho certo. É uma vitória com muito valor e que vai dar o impulso que precisávamos."
Já a queda da invencibilidade do Coritiba, após oito partidas, acabou com uma impressão, um pouco enganosa, de que a equipe estava praticamente pronta para seu principal objetivo no ano: retornar à Série A.
"Não prometemos título, prometemos montar um time. Mas agora claro que queremos esse título", disse Vilson Ribeiro, o vice-presidente alviverde, logo após a derrota que deve servir para o líder do Estadual continuar na busca de reforços. "Tivemos uma derrota pedagógica. O grande objetivo é subir à Primeira Divisão e estamos em processo de montagem".
Por outro lado, o resultado anima a competição. Depois de estar com sete pontos de vantagem para o segundo colocado, o Atlético, a margem do Coritiba agora caiu para quatro.
Com mais quatro rodadas para o fim do primeiro turno, o Paraná, que esteve próximo da zona de rebaixamento, volta a flertar com a classificação. Reflexos justificados de um Paratiba tricolor. "Foi um jogo que prevaleceu a equipe que jogou um pouco melhor no segundo tempo. Faltou um ajuste melhor", argumentou Ney Franco. "Sabíamos que a disposição não podia ser só em um tempo", revelou Márcio Diogo, sobre um dos temas da reunião dos jogadores na concentração que mudou a cara do Paraná.
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