O paranista Davis disputa bola pelo alto com o zagueiro Glauco, do Toledo: camisa 17 fez, aos 43 minutos do segundo tempo, o gol da sofrida vitória tricolor| Foto: Dirceu Portugal/ Gazeta do Povo

Chaves do Jogo

Intervalo

Em vantagem no placar, Marcelo Oliveira decidiu recuar o time tirando o meia Éverton para a entrada do zagueiro Douglas Henrique. A mudança se transformou em pressão para cima do Tricolor.

Reflexo

O resultado da alteração infeliz do técnico paranista veio logo oito minutos depois. Em meio ao sufoco o Paraná não resistiu e após jogada de Édson Mendes, Anderson empatou ao acertar um chute de primeira.

Último lance

Aos 50 minutos da etapa final, o Toledo conseguiu um pênalti que poderia livrar o time do rebaixamento. A salvação estava nos pés do artilheiro Leandro Bocão. Mas a bola acabou nas mãos do goleiro Juninho.

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Craque - João Paulo

Além de marcar o primeiro gol tricolor, o jogador foi fundamental tanto na armação das jogadas quanto na marcação durante toda a partida.

Bonde - Leandro Bocão

O artilheiro do Porco teve a chance de assegurar o time na Primeira Divisão, mas acabou desperdiçando um pênalti no último minuto da partida.

Guerreiro - Juninho

O goleiro do Paraná fez boas defesas durante o sufoco sofrido pelo Tricolor e no final ainda pegou um pênalti. Virou herói em Paranaguá.

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A briga do Paraná era pela terceira colocação, enquanto o Toledo lutava contra o rebaixamento. O Tricolor fez sua parte. Venceu. Mas não conseguiu o objetivo. Ao bater o Cianorte, foi o Iraty quem ficou com o terceiro lugar. Resultado? No meio de semana já tem clássico. Quarto colocado, o Paraná, que não perde há dez jogos, pega o líder Coritiba no Couto Pereira.

Uma pedreira para o Tricolor. Mas por outro lado, ótima oportunidade de começar bem a segunda fase. Caso vença o Alviverde – assim como já fez na nona rodada – o time de Marcelo Oliveira, de cara, ultrapassa o dono dos dois pontos extras.

Mas, para isso, será preciso jogar muito bem. O que pelas últimas apresentações da equipe não há nada do que duvidar. Se voltar a jogar o mesmo bom futebol apresentado no meio de semana, quando o Tricolor, apesar do empate, fez seu melhor jogo no ano, diante ao Sport, pela Copa do Brasil, são boas as chances perante o líder.

"Esta arrancada não foi por acaso. Eu não temo ninguém. Res­­peito todo mundo, mas lutando se pode conseguir coisas boas", já adiantou o treinador paranista, logo após a partida, ao saber que o Coritiba seria o adversário da vez.

Aliás, nas entrevistas antes da rodada final da primeira fase, Marcelo Oliveira deixou bem claro que tinha a partida da Copa do Brasil como referência, e que queria ver o time da mesma forma diante do Toledo.

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A apresentação de ontem não foi tão boa, mas o suficiente para (com um pouquinho de sorte) garantir a vitória e a sequência invicta que agora é de 10 jogos, com 5 empates e 5 vitórias.

Com a quarta posição na tabela, agora o Tricolor só sairá de casa para fazer três dos sete jogos decisivos: contra Coritiba, Atlético e Iraty. Nos outros quatro, joga diante de sua torcida, que não foi muito presente na primeira fase, é verdade. Mas que, depois dos últimos resultados positivos, tem obrigação de comparecer.

Presença esta que também deve ajudar o clube a diminuir os problemas financeiros que na semana passada chegaram a gerar uma greve dos jogadores.

"Tudo isso só mostrou que o grupo está cada vez mais unido para brigar pelo título", disse Élvis, confiante na melhora do time.

Descontentamento só mesmo do lado do Toledo. O empate que perdurou até os 43 minutos da segunda etapa mantinha o time na Primeira Divisão. O alívio se desfez com o gol de Davis. Ainda assim, o time da casa teve forças para ir ao ataque e garimpar um pênalti, já nos acrescimos. Na hora da cobrança, a falha do artilheiro da equipe – e até o início da rodada, do Estadual – decretou a queda do Porco.

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