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Top 10

Confira os campeonatos mais valorizados do país:

1º Paulista: 955,7 milhões

2º Carioca: 580,8 milhões

3º Mineiro: 494,9 milhões

4º Copa Nordeste: 464,8 milhões

5º Gaúcho: 421,5 milhões

5º Catarinense: 280 milhões

6º Paranaense: 276,6 milhões

7º Baiano: 209,7 milhões

8º Pernambucano: 187 milhões

10º Goiano: 152,3 milhões

Fonte: Pluri Consultoria

O Paranaense deste ano perdeu R$ 39,5 milhões em valor de mercado – caiu de R$ 316,1 milhões, avaliação de 2014, para R$ 276,6 milhões. Pior, viu o sexto lugar no ranking dos regionais ser tomado pelo Catarinense, de acordo com estudo divulgado ontem pela Pluri Consultoria.

Declínio iniciado em 2013. Daquela vez, o Estadual do Paraná foi ultrapassado pela Copa do Nordeste, caindo da 5.ª posição para a 6.ª no ranking. O mesmo cenário foi registrado no ano passado.

A competição de Santa Catarina foi a que mais evoluiu nas últimas temporadas. Desde 2013, mais do que dobrou seu valor de mercado, saltando de R$ 106,4 milhões para R$ 280 milhões – R$ 3,4 milhões a mais do que o Paranaense.

Em 2015, o estado vizinho terá quatro representantes na elite do Brasileiro – Chapecoense, Figueirense, Joinville e Avaí. O Paraná tem apenas dois, Atlético e Coritiba – o Paraná Clube está na Série B desde 2008 e o Londrina, atual campeão estadual, subiu para a Série C em 2014.

"O Catarinense não é tão polarizado como o Paranaense, tem cinco clubes em boas condições [além dos quatro da Primeira Divisão, o Criciúma, que caiu para Série B em 2014]. É um mercado mais homogêneo", analisa Fernando Ferreira, diretor da Pluri Consultoria.

Além disso, pesou para a queda do Paranaense a saída de alguns jogadores valiosos. O Atlético negociou os atacantes Marcelo e Douglas Coutinho com o Doyen Group– por cerca de R$ 26 milhões. O Coritiba, por sua vez, praticamente desmontou o seu time – entre outros, não conta mais com o craque Alex, que se aposentou.

"Na média, quase todas as competições perderam valor de mercado. Há uma tendência de queda do jogador brasileiro, os investidores estão desovando jogadores, uma onda vendedora, por causa da nova determinação da Fifa", comenta Ferreira.

A entidade que rege o futebol decidiu no ano passado proibir que fundos de investimentos tenham direitos econômicos de atletas. Até maio, os grupos podem adquirir jogadores e firmar até um ano de contrato. Depois, o veto será total.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, mas ele afirmou que está viajando e, por isso, ainda não viu o estudo. Segundo o dirigente, será preciso analisar o relatório antes de se pronunciar.

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