O maringaense Eduardo Bettoni, 22 anos, comemora o bom ano nos tatames: foi bronze no Grand Slam do Rio de Judô e no Campeonato Pan-Americano. Amanhã, disputa o Campeonato Mundial por Equipes, em Salvador, com a seleção brasileira principal.
O judoca da categoria até 90 quilos tem como missão imediata substituir à altura o paulista Tiago Camilo, duas vezes medalhista em Olimpíadas (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008), que se recupera de lesão. A longo prazo, seu sucesso pode garantir uma vaga no time olímpico de 2016 e, por tabela, resgatar o status do Paraná como força esportiva no judô, ao lado de Rafael Silva, de Rolândia, medalha de bronze nos Jogos de Londres e que também competirá na capital baiana.
"O Paraná tem material humano muito bom, ótimos técnicos, bons atletas. Mas falta um clube disposto a investir. Aliás, o Brasil todo tem poucos clubes que paguem o atleta, deem suporte", diz Bettoni, que deixou Maringá aos 17 anos para treinar em São Paulo e depois Minas Gerais.
Atualmente, defende o Minas Tênis Clube (MG), que também lhe oferece moradia. Tem também parceria com uma faculdade particular, onde cursa Engenharia de Produção.
Sobre a possibilidade de ser o sucessor de Tiago Camilo, desconversa: "Ele é um ídolo nacional. Não estou aqui para passar por cima de ninguém, quero conquistar o meu lugar", diz. Mas, sabe que, jovem e começando a se destacar no cenário internacional, é visto com outros olhos pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). "A idade dele [Camilo] está avançando, o que para mim vai ser bom", complementa. Em 2016, o ainda titular da seleção terá 34 anos. Eduardo, 26.
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