Os oito paranaenses que disputaram a temporada da Stock Car V8 reconhecem: o ano foi muito ruim. Os representantes do estado conseguiram apenas dois pódios e os melhores classificados na tabela ficaram em 13.º (Rodrigo Sperafico e Alceu Feldman terminaram empatados, com 57 pontos). Porém há o que se comemorar. A evolução dos novatos Rodrigo Sperafico e Diogo Pachenki promete render bons frutos para 2006.

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Por outro lado, os "veteranos" da categoria só lamentam o mau rendimento esperando voltar a brilhar no ano que vem. Esse é o caso de David Muffato e Thiago Marques. Apontados no início da disputa como candidatos ao título, eles ficaram bem longe deste objetivo – 21.º e 15.º respectivamente. Os outros concorrentes do Paraná – Wagner Ebrahim, Henrique Favoretto e o veterano Raul Boesel – também não tiveram boa participação.

"Foi meu pior ano na Stock. Temporada muito difícil, com muitos problemas, para esquecer mesmo. Eu andava bem nas corridas, mas não rendia nos treinos. Largando muito atrás é complicado", explicou Muffato – campeão da categoria em 2003 e responsável pela última vitória paranaense, em setembro daquele ano. "Esse ano não justificamos a tradição dos paranaenses na categoria", acrescentou ele, que ainda foi vítima de uma assalto em São Paulo, quando se dirigia para treinar antes da última corrida da competição há uma semana dias.

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Os únicos corredores do estado que terminaram o campeonato felizes são Pachenki e Sperafico. Após competir apenas em algumas corridas de 2004, Sperafico se firmou na Stock Car em 2005. O piloto, natural de Toledo, chegou a figurar entre os cinco primeiros classificados na primeira parte das provas. Porém caiu na reta final. A melhor posição de um paranaense no campeonato foi dele – segundo lugar em Londrina, em agosto.

"Eu estava bem no início, vinha entre os cinco primeiros. Mas começaram a me tirar de todas provas, com muitos acidentes. Fiquei satisfeito com a temporada. No ano que vem vou estar sempre entre os três primeiros", apostou Sperafico.

Já para Pachenki, tudo foi aprendizado e experiência. Campeão da Light em 2004, ele entrou na V8 pensando primeiro em se adaptar. Durante o ano foi evoluindo e chegou a largar na sexta posição no encerramento da temporada, em Interlagos.

"Agora estou adaptado e posso estar andando entre os dez primeiros ano que vem", previu.