Repercussão
Para os jogadores do Paraná, foi difícil explicar como a equipe jogou tão mal e sucumbiu diante do Paranavaí. Aqueles que falaram após a partida tentaram buscar no próprio time a explicação para o insucesso no Waldemiro Wagner.
Confira as opiniões de Renan, Josiel, toninho e Xaves_____________________________
"Eles têm uma boa equipe, sempre dissemos isso, mas durante o jogo também tivemos as nossas chances. Acho que os dois times se respeitaram, marcaram, mas a bola parada decidiu o jogo", analisou o técnico Zetti.
Leia a entrevista completa do treinador do Tricolor_____________________________
Do lado do vencedor, o zagueiro Diego Correa, do Paranavaí parabenizou a torcida do Vermelhinho pela vitória em casa.
Já o técnico do time, Amauri Knevitz, destacou o esquema de marcação sobre o Paraná, fundamental para o triunfo no jogo de ida da final do Estadual
Renovações dão alívio e dor de cabeça ao Paraná
As renovações de contrato ainda movimentam os bastidores do Paraná Clube. De um lado, o lateral Alex renovou por três anos. De outro, o zagueiro Neguette pode estar de saída. Entenda, na matéria completa
Diante de 18 mil torcedores, Paranavaí e Paraná fizeram um jogo muito equilibrado no início, mas o melhor futebol do Vermelhinho, mais objetivo e determinado, fez a diferença para a vitória de 1 a 0 sobre o Tricolor no Estádio Waldemiro Wagner, no Noroeste do estado. O resultado deixou o time do interior a um empate do inédito título.
De quebra, o ACP segue sendo o pesadelo das equipes da capital. Em oito jogos neste Campeonato Paranaense contra Paraná, Atlético e Coritiba, somado o primeiro jogo da final, foram cinco vitórias e três empates. Se mantiver a escrita na partida do próximo domingo, na Vila Capanema, em Curitiba, o Paranavaí será o primeiro time do interior a levantar o caneco estadual desde 1992, quando o Londrina foi campeão.
Do lado dos donos da casa, destaque para o atacante Tiago, que teve em seus pés as melhores chances de gol. Já entre os paranistas, Josiel jogou mal mais uma vez, perdeu duas boas chances de marcar, e prossegue com o jejum de sete jogos sem balançar as redes. Até mesmo a titularidade do atacante, que fez bons jogos no início da temporada, começa a ser questionada.
No segundo jogo da final, o Paraná precisa vencer por dois gols de diferença para ficar com o título. O empate é do ACP. Uma vitória por um gol de diferença a favor do Tricolor leva a partida para a prorrogação, e se a igualdade persistir, a decisão vai para os pênaltis.
Antes disso, o Paraná tem um compromisso pela Taça Libertadores da América, na quinta-feira (1), contra o Libertad, do Paraguai, na primeira partida das oitavas-de-final do torneio, em Curitiba.
Pelas laterais, Paranavaí cria melhores chances no 1.º tempo
O próprio técnico do Paranavaí, Amauri Knevitz, afirmou antes da bola rolar: "Esta partida em casa é fundamental". Sabendo disso, a equipe do ACP entrou determinada a tomar a iniciativa, em busca da vitória que daria tranqüilidade ao time para decidir o título no jogo de volta. Porém, o Tricolor também deu as cartas em alguns momentos dos primeiros 45 minutos, deixando o jogo bastante equilibrado. Apenas até os 25 minutos, quando a partir daí a força local passou a mandar na partida.
Um dos trunfos dos donos da casa era o esquema 3-5-2. Atuando com uma sólida defesa, os laterais Gilberto Flores e Roque tiveram liberdade para atacar, evitando jogar pelo tumultuado meio-campo. E foram pelas alas que o Vermelhinho criou suas melhores oportunidades, as mais próximas de abrir o placar da partida no primeiro tempo. Do outro lado, brilhou a estrela do goleiro Flávio.
Outra vantagem do estilo de jogo do Paranavaí era contar com cinco atletas no meio, contra quatro paranistas no setor. Com isso, os rebotes sempre ficavam com a equipe do interior, que descia com velocidade ao ataque. Contudo, faltou pontaria e sorte para abrir o marcador. No setor ofensivo do Paraná, Dinélson até começou bem, mas muito marcado caiu de produção no decorrer da etapa inicial.
Já Josiel, pouco inspirado, foi outro que não conseguiu achar o caminho das redes de Vanderlei, que pouco trabalhou. As suas duas melhores defesas aconteceram nas duas grandes chances paranistas, uma com Lima, e outra com Gérson. E foi só. No final do primeiro tempo, o time do Noroeste do estado ensaiou uma pressão, mas novamente Flávio foi o protagonista, salvando os tricolores.
ACP aumenta pressão e faz o resultado na etapa final
Nos 45 minutos finais, era matar ou morrer para o Paranavaí. A mesma determinação do primeiro tempo continuou empurrando a equipe para cima do Tricolor, que continuou fazendo um jogo muito ruim, em partes pelas ausências de quatro titulares (Daniel Marques, Neguette, Beto e Vinícius Pacheco). Sem precisar se preocupar em se defender, o Vermelhinho deu tudo o que pôde no ataque.
Para piorar, o Paraná ainda perdeu o lateral-direito Alex, por contusão, diminuindo ainda mais o seu poder ofensivo já escasso. E em um jogo no qual apenas uma equipe passa a atacar, o gol torna-se questão de tempo. O goleiro Flávio bem que tentou fazer o que pôde, executando duas ótimas defesas até os 20 minutos da etapa final. Mas em uma bola parada, causada por um lance faltoso de João Paulo o único jogador a tomar cartão amarelo na partida Tales bateu muito, sem chances para o arqueiro.
O gol veio em boa hora para os donos da casa, pois deu a vantagem, incendiou a torcida, e colocou pressão nos paranistas, que mesmo com as entradas de Joelson e Renan, pouco fizeram e só deram dois arremates a gol até o final da partida. Quem esteve perto de mais um gol foi o Vermelhinho, que não conseguiu acertar o gol com Tiago também nos minutos finais, e o placar seguiu inalterado, para delírio de todos. Menos dos tricolores.
Confira os principais lances da vitória do Paranavaí sobre o Paraná
Paranavaí 1 x 0 Paraná
Local: Estádio Waldemiro Wagner, em Paranavaí-PR.Árbitro: Antônio Denival de Moraes.Auxiliares: Gilson Coutinho e Gilson Pereira.Cartão amarelo: João Paulo (Paraná).Gol: Tales, aos 23 minutos do segundo tempo.
Paranavaí Vanderlei; Rodrigo Delazari, Robenval (Vagner) e Diego Correa (Gustavo); Gilberto Flores (Adriano), Márcio, Tales, Agnaldo e Roque; Tiago e Léo Santos. Técnico: Amauri Knevitz.
Paraná Flávio; Alex (Léo Matos), João Paulo, Toninho e Egídio; Xaves, Goiano, Gérson e Dinélson (Joelson); Josiel (Renan) e Lima. Técnico: Zetti.
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