Tricolores
Reforço
O Paraná apresentou ontem seu quarto reforço: Taianan, 23 anos, meio-campo. O jogador começou no Internacional, passou por Israel, Bulgária e Espanha estava no Puertolano, da Terceira Divisão.
Vitória
O Tricolor deixou escapar a vitória na estreia da Copa São Paulo aos 42 minutos do segundo tempo. O time dirigido por Alexandre Cebem empatou por 1 a 1 com a Ponte Preta. O gol tricolor foi marcado por Marquinhos. O próximo duelo será contra o Porto-PE, domingo
O Paraná fez uma contraproposta à família de Kelvin e espera a resposta do pai do atleta para tentar impedir que um terceiro deposite a multa contratual de R$ 5 milhões para o jogador se desligar do clube.
O valor para tirar o atleta de forma unilateral da Vila será bancado por um grupo de investidores, provavelmente o fundo do Banco BMG. Contudo, se não houver acerto, a cúpula paranista afirma ter três alternativas judiciais para, ao menos, atrasar a saída do jogador.
"Estamos dispostos a negociar. Mas ainda não fomos procurados", diz o vice-presidente Aramis Tissot, que esta à frente do caso. "Sabemos que é muito difícil segurar o Kelvin, mas também não é assim: pagar a multa e levar. Temos soluções judiciais para emperrar o negócio por até um ano. Mas queremos resolver tudo de forma amigável", completou.
No final do ano passado, representantes do meia-atacante contataram a diretoria do Tricolor e pediram o número da conta do clube para realizar o depósito da multa. Na época, Aquilino teria uma reunião agendada com o BMG para tratar de patrocínio e também de uma possível negociação de Kelvin. O encontro, contudo, foi desmarcada sem explicação.
Também de Minas Gerais, os dirigentes do Paraná receberam um telefonema do técnico Dorival Júnior, do Atlético-MG, informando o interesse do Galo, que também é patrocinado pelo banco.
O Tricolor tentou demover a ideia dos representantes do atleta. O garoto teria recebido uma proposta de aumento salarial. Dos R$ 800 mensais, passaria a R$ 16 mil. Sem acerto, a última tentativa Tricolor foi oferecer um pouco do pequeno porcentual dos direitos econômicos que ainda lhe restam de acordo com Tissot, 1/3.
"Oferecemos uma participação porcentual e esperamos resposta. Cuidamos dele desde os 9 anos, e agora vem alguém que nunca nem o viu e enche a cabeça da família", disse o presidente Aquilino Romani, atento ao imbróglio.
Do lado de Kelvin, o pai, Valdeci de Oliveira, não se manifesta para "não atrapalhar as negociações". Já Castro, o procurador do jogador, afirma, mesmo com a negativa do Tricolor, que o grupo investidor já teria feito uma oferta ao clube e que tudo deverá ser resolvido até amanhã. Independentemente disso, o Tricolor não esconde seu real objetivo na briga: vendê-lo, mas mantendo parte dos direitos do atleta para futuras negociações.
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